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Obama pede libertação de soldado e maior proteção de civis

Obama também cobrou mais esforços para a proteção dos civis no território palestino, aprisionados em meio aos combates

Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama cobrou mais esforços para a proteção dos civis no território palestino (Nicholas Kamm/AFP)

Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama cobrou mais esforços para a proteção dos civis no território palestino (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 17h30.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, exigiu nesta sexta-feira a libertação, "o mais rápido possível e sem condições", do soldado israelense supostamente sequestrado em Gaza pelo Hamas, considerando ser muito difícil um novo cessar-fogo sem o engajamento do grupo palestino.

Obama também cobrou mais esforços para a proteção dos civis no território palestino, aprisionados em meio aos combates, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

"Nós condenamos inequivocamente o Hamas e as facções palestinas, que são responsáveis ​​pela morte de dois soldados israelenses e do sequestrando de um terceiro poucos minutos após o anúncio de um cessar-fogo" de 72 horas, declarou Obama.

"Se eles são sérios em seu desejo de tentar encontrar uma solução para esta situação, este soldado deve ser libertado incondicionalmente o mais rápido possível", disse o presidente americano, ressaltando "não ser particularmente importante saber se o Hamas ou qualquer outra facção foi responsável pelo sequestro".

Além disso, segundo ele, o estabelecimento de uma nova trégua no conflito será "muito difícil (...) se os israelenses e a comunidade internacional não puderem ter confiança no fato de que o Hamas pode manter as suas promessas".

Obama também disse querer "deixar claro que os civis inocentes de Gaza, aprisionados em meio aos combates, devem pesar sobre nossas consciências e que nós devemos fazer mais para protegê-los".

Mais de 1.600 palestinos morreram desde o início, há 25 dias, da ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Segundo a ONU, três quartos dos mortos eram civis, incluindo muitas crianças.

Sessenta e três soldados e três civis foram mortos do lado israelense.

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