Barack Obama: ele falou com Li sobre "a transição da China para um modelo de crescimento econômico mais sustentável" (Jonathan Ernst / Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2016 às 21h21.
Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, aumentar a cooperação em relação à Coreia do Norte e também lhe pediu para melhorar as condições para as empresas estrangeiras na China.
Obama e Li se reuniram em Nova York, onde ambos estão por ocasião dos atos da Assembleia Geral da ONU, segundo informou a Casa Branca em comunicado.
"Os dois líderes condenaram o teste nuclear que a Coreia do Norte fez em 9 de setembro e decidiram fortalecer sua cooperação para conseguir a desnuclearização da península coreana, reforçando sua cooperação no Conselho de Segurança da ONU e através de suas agências de justiça e segurança", destacou a Casa Branca.
Os Estados Unidos estão negociando com a China e outros membros do Conselho de Segurança da ONU uma resolução com novas medidas em resposta aos últimos testes com mísseis do regime norte-coreano, que no último dia 9 de setembro efetuou sua quinta prova nuclear, a segunda em oito meses e a mais potente até o momento.
Obama também falou com Li sobre "a transição da China para um modelo de crescimento econômico mais sustentável, baseado no consumo", indicou a Casa Branca.
O presidente americano "encorajou a China a acelerar seus esforços para enfrentar os excessos de capacidade de sua indústria, fomentar um entorno favorável à inovação e impulsionar uma transição ordenada para uma taxa de câmbio determinada pelo mercado", ressalta o comunicado.
Além disso, Obama "urgiu a China a garantir um entorno com igualdade de oportunidades para que todas as empresas concorram de forma justa na China" e ambos falaram sobre "a importância de fazer avanços na negociação de um tratado de investimento bilateral" e um acordo sobre "bens ambientais na Organização Mundial do Comércio" (OMC).
Obama e Li também abordaram a mudança climática e se comprometeram a "seguir trabalhando para conseguir que o acordo de Paris entre em vigor o mais rápido possível" e "alcançar um mecanismo baseado no mercado para reduzir as emissões da aviação internacional", segundo a Casa Branca.