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Obama pede a Pequim respeito às leis no Mar da China

Obama pediu que o governo chinês respeite as leis internacionais no Mar da China Meridional, no momento em que o país asiático constrói ilhas artificiais

Barack Obama: com essa atitude, "acredito que a Ásia será menos próspera e a região do Pacífico será menos próspera", diz Obama (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama: com essa atitude, "acredito que a Ásia será menos próspera e a região do Pacífico será menos próspera", diz Obama (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 22h07.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira a Pequim que respeite as leis internacionais no Mar da China Meridional, no momento em que o governo chinês constrói ilhas artificiais sobre recifes de coral em uma zona estratégica reivindicada por vários países.

"Com este enfoque, no qual surgem conflitos e se fazem reivindicações baseadas no tamanho de cada país e no poder de sua Marinha, em detrimento das leis, acredito que a Ásia será menos próspera e a região do Pacífico será menos próspera", advertiu Obama.

Os Estados Unidos não reivindicam nada no Mar da China Meridional, "mas acreditamos que ações agressivas de parte de qualquer um nesta região é contraproducente".

"É possível que algumas de suas reclamações sejam legítimas, mas não podem ser impostas a cotoveladas".

China e Estados Unidos têm elevado o tom sobre a situação no Mar da China Meridional, onde Pequim está construindo ilhas artificiais que ocupam cerca de 800 hectares, segundo os EUA.

Washington afirma que as áreas reclamadas por Pequim estão em águas internacionais, e enviou aviões de vigilância e navios de guerra à zona.

As ilhas, sendo a maior com 1,3 km de comprimento, são reivindicadas - total ou parcialmente - por China, Vietnã, Filipinas, Brunei, Taiwan e Malásia.

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