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Obama ordena revisão das usinas nucleares

Presidente americano disse não esperar que níveis perigosos de radição cheguem aos EUA vindo do Japão

Barack Obama defendeu a segurança das usinas nucleares americanas (Tim Sloan/AFP)

Barack Obama defendeu a segurança das usinas nucleares americanas (Tim Sloan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 17h45.

Washington - O presidente de EUA, Barack Obama, anunciou hoje que ordenou uma revisão das usinas nucleares em seu país, em vista dos problemas no complexo de Fukushima, no Japão.

Em um breve pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou que "não se espera" que níveis danosos de radiação procedentes da usina japonesa cheguem ao território americano.

"Quero ser muito claro: não esperamos que cheguem níveis perigosos de radiação aos EUA, nem à costa oeste, nem ao Havaí, nem ao Alasca ou aos territórios no Pacífico", afirmou.

O presidente americano, que hoje foi à embaixada japonesa em Washington para assinar o livro de condolências aberto após o terremoto de magnitude 9 graus que devastou o país asiático, ressaltou que as usinas nucleares dos EUA foram projetadas para resistir "às condições mais extremas".

No entanto, como medida de precaução em função dos episódios ocorridos em Fukushima, Obama pediu para que seja feita "uma revisão exaustiva" das condições em que se encontram as 104 usinas nucleares que existem no país para confirmar que podem resistir a desastres naturais como terremotos ou tsunamis.

A Comissão Reguladora de Energia Nuclear (NRC) será a encarregada de realizar a avaliação, segundo o governante.

Obama fez um apelo para que os cidadãos americanos mantenham a calma, ao indicar que até o momento as autoridades "não recomendam" medidas de precaução para os residentes nos EUA.

O presidente americano manifestou seu apoio aos "aliados japoneses", e disse acreditar que o país asiático "se recuperará e vai se reconstruir".

Na noite de quarta-feira, Obama ligou para o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, a quem prometeu toda a ajuda possível de seu país para que o Japão possa se reerguer.

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