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Obama: "medidas significativas" serão necessárias

Em pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou também que hoje sua mulher e ele farão o mesmo que os demais pais do país, 'abraçar' seus filhos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 20h40.

Washington - Visivelmente emocionado e sem esconder as lágrimas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que serão necessárias ''medidas significativas para prevenir futuras tragédias'' como o massacre ocorrido na manhã desta sexta-feira em uma escola primária que terminou com saldo de 27 mortos, entre eles 18 crianças.

Em pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou também que hoje sua mulher e ele farão o mesmo que os demais pais do país, ''abraçar'' seus filhos - ele é pai de duas meninas.

''Sofremos muitas destas tragédias nos últimos anos'', afirmou Obama, antes de emendar: ''Vamos ter que nos unir e tomar medidas significativas para prevenir futuras tragédias como esta''.

Superado pela emoção, Obama teve que fazer várias pausas em seu breve discurso na sala de imprensa da Casa Branca, onde ressaltou que ''nada pode preencher o vazio deixado pela perda de um filho ou de um ser amado''.

''Nossos corações estão partidos hoje pelos pais, avôs e familiares destas crianças'', e também pelas famílias dos sobreviventes, afirmou o presidente, para quem ''não há palavras'' para classificar a dor que todos os americanos sentem por esta nova tragédia.

Obama destacou que as crianças mortas, ''com idades de entre cinco e dez anos'', tinham ''toda uma vida pela frente''. O presidente também disse que reagiu ''como pai'', não como presidente, após tomar conhecimento do massacre.

O líder foi informado no começo da manhã sobre o tiroteio em uma escola primária em Newtown, no estado de Connecticut (EUA), uma cidade de 27 mil habitantes a cerca de 100 quilômetros de Nova York, e está recebendo atualizações constantes sobre a situação.

Em meio a insistentes perguntas dos jornalistas presentes na entrevista coletiva na Casa Branca, o porta-voz de Obama, Jay Carney, afirmou que hoje não é o dia para reabrir o debate sobre o direito ao porte de armas, previsto na Constituição americana.

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