O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "há 30 anos 220 fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados perdiam a vida em um atentado suicida", disse (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 13h47.
Washington - O presidente Barack Obama homenageou nesta quarta-feira o sacrifício de 241 militares americanos mortos há 30 anos num atentado em Beirute, no mesmo dia em que perderam a vida 58 paraquedistas franceses.
"Há 30 anos 220 fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados perdiam a vida em um atentado suicida do Hezbollah contra o quartel dos fuzileiros em Beirute", lembrou o presidente americano em um comunicado.
"Alguns minutos mais tarde, 58 paraquedistas franceses foram mortos em um segundo ataque suicida do Hezbollah no acantonamento francês", acrescentou Obama, denunciando um ato de terrorismo desprezível" que provocou "o pior dia de perdas para os Corpos de Fuzileiros Navais desde a batalha de Iwo Jima", no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
O atentado de "Drakkar" em Beirute no dia 23 de outubro de 1983 também foi o mais duro em perdas humanas sofridas em apenas um dia para o exército francês desde o fim da guerra da Indochina, em 1954.
"Nossos fuzileiros e seus camaradas estavam em Beirute no âmbito de uma força multinacional durante a guerra civil do Líbano, para ajudar a estabilizar uma região agitada e defender nossos interesses estratégicos no Oriente Médio. Suas intenções eram pacíficas", disse o presidente.
"Nos unimos às famílias e parentes (das vítimas) para fazer uma homenagem e expressamos nossa sincera gratidão por seu sacrifício a serviço de nosso país", acrescentou Obama.