Mundo

Obama inicia 2º e último mandato com cerimônia popular

O presidente americano pronunciará o juramento em frente ao Capitólio, onde até 800 mil pessoas podem se reunir


	Barack e Michelle Obama: o presidente americano e sua esposa almoçarão no Capitólio após a cerimônia, com centenas de convidado
 (AFP)

Barack e Michelle Obama: o presidente americano e sua esposa almoçarão no Capitólio após a cerimônia, com centenas de convidado (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 10h13.

Washington - Empossado oficialmente no domingo em uma curta cerimônia privada, o 44º presidente americano, Barack Obama, se preparava nesta segunda-feira para celebrar o início de seu mandato com um novo juramento diante de milhares de pessoas em Washington.

Obama, de 51 anos, pronunciará o juramento em frente ao Capitólio, diante da longa esplanada do Mall, onde observadores calculam que até 800 mil pessoas podem se reunir.

Será um número consideravelmente menor que os 1,8 milhão que quiseram celebrar há quatro anos a chegada à Casa Branca do primeiro presidente negro, mas a multidão será importante, de qualquer forma.

O juramento será pronunciado às 12h00 locais (15h00 de Brasília), e Obama se situará novamente diante do juiz que preside a Suprema Corte, John Roberts, e ao lado de sua esposa Michelle segurando as Bíblias que escolheu para a ocasião, uma pertencente ao presidente Abraham Lincoln e a outra do líder dos direitos civis negros Martin Luther King Jr.

Obama repetirá as palavras que pronunciou na Casa Branca no domingo, como exige a Constituição, que estipula que a presidência deve ter início ao meio-dia de 20 de janeiro após as eleições.

Todas as vezes que este dia cai em um domingo, a tradição manda que o juramento seja feito no dia seguinte perante o povo americano.

Posteriormente, Obama pronunciará seu discurso de posse.

Há quatro anos, agradeceu aos americanos que escolheram "a esperança, e não o medo".


Embora o pior da crise econômica tenha sido superado e o presidente democrata tenha encerrado uma guerra, a do Iraque, tudo indica que o tom será mais sóbrio desta vez, já que a ilusão foi substituída pelo realismo e pela pressão constante de um Congresso parcialmente nas mãos da oposição.

No plano internacional, a morte de reféns, entre os quais havia americanos, após um sequestro em um campo de exploração de gás na Argélia também ofuscou o início deste segundo mandato.

Obama e sua esposa Michelle almoçarão no Capitólio após a cerimônia, com centenas de convidados, para depois se dirigirem à avenida Pensilvânia e liderarem um desfile até o número 1.600, o endereço da Casa Branca.

Ali presenciarão a passagem das bandas militares e de escolas de todo o país.

O dia, que começa com uma missa, temrminará com dois bailes de posse, animados, entre outros, por Katy Perry, Stevie Wonder e pelo grupo mexicano Maná.

Obama já anunciou duas claras prioridades para este novo mandato político: uma complexa reforma migratória integral e uma difícil iniciativa para endurecer a venda de armas.

Mas, antes de conquistar estas mudanças, Obama já tem outra disputa com os republicanos: o fechamento da negociação de um novo teto para a dívida pública.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleições americanasEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde