Mundo

Obama homenageia funcionários mortos em massacre

O presidente prestou homenagem a quatro professores e dois administradores que perderam a vida no tiroteio


	Barack Obama: o presidente afirmou ter dito as familiares das vítimas do massacre que o governo está trabalhando sobre o tema do controle de armas
 (REUTERS/Kevin Lamarque)

Barack Obama: o presidente afirmou ter dito as familiares das vítimas do massacre que o governo está trabalhando sobre o tema do controle de armas (REUTERS/Kevin Lamarque)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 21h23.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, homenageou nesta sexta-feira com medalhas póstumas seis educadores que foram mortos no massacre de uma escola em Newtown, dizendo que eles deram suas vidas para proteger "os mais inocentes e indefesos".

Em outro sinal de seu esforço para conter a violência armada, o presidente consolou as famílias das vítimas na medida em que subiam ao palco na Casa Branca e homenageou os quatro professores e dois administradores que foram mortos no tiroteio devastador de 14 de dezembro.

A tragédia na escola primária Sandy Escola, no Estado de Connecticut, provocou pedidos de todo o país para implementação de leis mais rigorosas para o controle de armas.

Apesar de Obama não ter feito nenhuma menção pública sobre o tema, a cerimônia solene aconteceu no momento em que defensores do porte de armas e seus partidários no Congresso resistem abertamente à aplicação de restrições.

Em privado, no entanto, Obama disse que havia garantido aos familiares que seu governo estava tentando trabalhar esse tema.

O presidente centrou seu discurso nas mulheres que perderam a vida no massacre e entregou as chamadas medalhas presidenciais dos cidadãos, que são a segunda honraria civil mais elevada na nação.

No ataque que deixou o país de luto, 20 crianças também foram assassinadas por Adam Lanza, de 20 anos.


Foram à escola naquela manhã sem "ter ideia" do que aconteceria pouco depois, disse Obama, repassando as ações dos educadores no dia da tragédia.

"E quando aconteceu, poderiam ter se refugiado, poderiam ter se focado na sua própria segurança, em seu bem-estar, mas não o fizeram... isso é o que estamos honrando hoje", afirmou.

Obama qualificou o dia do tiroteio como o pior de sua presidência e, desde então, tem pressionado por uma lei que controle a posse de armas, um direito consagrado na Constituição norte-americana.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)MassacresPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA