Barack Obama: senadores democratas Dianne Feinstein e Chuck Schumer apoiaram no domingo a introdução de um projeto de lei sobre o controle de armas no Congresso dos EUA (REUTERS/Kevin Lamarque)
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 18h17.
Washington- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou nesta terça-feira seu ''enérgico'' respaldo à proposta de proibir a venda de armas de assalto, assim como a uma nova legislação sobre o controle de armas, após o massacre de Newtown na sexta-feira passada, no qual morreram 28 pessoas, entre elas 20 crianças.
''O (presidente) está ativamente a favor da tentativa da senadora Diane Feinstein de reviver a proposta de reinstaurar a proibição das armas de assalto'', indicou Jay Carney, porta-voz da Casa Branca em sua entrevista coletiva diária.
Além disso, acrescentou que Obama ''apoia e apoiaria uma nova legislação que encare o problema do chamado vazio legal das armas e outros elementos como os carregadores de ampla capacidade, por exemplo''.
Os senadores democratas Dianne Feinstein e Chuck Schumer apoiaram no domingo a introdução de um projeto de lei sobre o controle de armas no Congresso dos EUA.
Dianne anunciou que espera apresentar um projeto de lei assim que se constitua o novo Congresso a partir de janeiro.
No entanto, Carney acrescentou que se trata de ''um problema complexo que requer mais de uma solução''.
''Exige não só reexaminar nossas leis sobre armas e como as aplicamos, mas também envolver os profissionais de saúde mental, funcionários de segurança, educadores, pais e as comunidades para encontrar estas soluções'', acrescentou o porta-voz presidencial.
Carney assegurou de novo que ''está claro que como nação não fizemos o suficiente para encarar o aumento de violência das armas neste país''.