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Obama envia pedido de autorização para guerra contra EI

Pedido de Obama precisa ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, onde deve provocar um intenso debate entre os democratas


	Pedido de Obama precisa ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, onde deve provocar um intenso debate entre os democratas
 (Mandel Ngan/AFP)

Pedido de Obama precisa ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, onde deve provocar um intenso debate entre os democratas (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 13h33.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou ao Congresso nesta quarta-feira um pedido de autorização para uso da força militar na campanha contra o Estado Islâmico, com operações limitadas a três anos e impedindo que as tropas norte-americanas fiquem travadas em "duradouro combate ofensivo no terreno" contra os militantes.

De acordo com o texto, Obama também quer revogar a medida de 2002 que autorizou a guerra no Iraque, mas sua proposta mantém em vigor uma autorização de 2001, aprovada pouco depois dos ataques de 11 de Setembro, para uma campanha contra a Al Qaeda e suas afiliadas.

Obama disse que permanece comprometido em trabalhar com o Congresso para "aperfeiçoar e, em última análise, revogar" a autorização de 2001.

Ele disse que autorizar uma medida específica para enfrentar os combatentes do Estado Islâmico serviria como modelo para remodelar a medida de 2001.

"Direcionei uma estratégia completa e sustentada para degradar e derrotar o Isil", escreveu Obama em uma carta acompanhando o pedido, usando a sigla pela qual o Estado Islâmico é descrito nos EUA.

"Forças locais, em vez de forças militares dos EUA, devem ser enviadas para conduzir tais operações", acrescentou.

O pedido de Obama precisa ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, onde deve provocar um intenso debate entre os democratas, que normalmente se posicionam contra uma nova guerra no Oriente Médio, e os republicanos, muitos dos quais têm feito pressão por uma campanha mais firme contra os militantes.

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