Barack Obama: segundo a enquete conjunta, 54% dos americanos acreditam que o país se encontra no rumo errado (©AFP / Jim Watson)
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2012 às 23h59.
Washington - O presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, o democrata Barack Obama, eliminou a vantagem que tinha seu rival republicano, Mitt Romney, como melhor opção para restabelecer a economia, segundo uma enquete divulgada nesta sexta-feira pelo jornal 'The New York Times' e pelo canal 'CBS'.
Entre os possíveis eleitores do pleito do próximo dia 6 de novembro, Obama obteve o apoio de 49% contra 46% de Romney. Embora essa percentagem se situe dentro da margem de erro, a enquete indica que Obama conseguiu superar a vantagem que Romney mantinha até agora.
Obama tem uma vantagem de dez pontos sobre Romney quanto à gestão de política externa: quatro de cada dez eleitores expressou confiança sobre a capacidade do atual presidente para conduzir crises internacionais.
A maior parte da enquete foi realizada antes que o tema da política externa predominasse na disputa eleitoral nos últimos dias, após o assassinato na terça-feira passada do embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, e outros três funcionários americanos.
Segundo a enquete conjunta, 54% dos americanos acreditam que o país se encontra no rumo errado, em comparação com 65% que opinava o mesmo em janeiro. Por outro lado, 40% creem que os EUA estão no caminho certo.
Embora a enquete represente uma melhora para Obama, esta também reflete o contínuo descontentamento do eleitorado com a situação econômica: sete de cada dez americanos acreditam que a economia se encontra em 'mal' ou 'muito mal' estado.
Por outra parte, a taxa de aprovação de Obama, em geral, é de 51%, sendo a primeira vez que alcança esse nível de aceitação nesta enquete desde maio de 2011, após a morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.
A pesquisa foi divulgada quando restam quase oito semanas para os pleitos presidenciais e a lenta recuperação da economia é o tema dominante da disputa eleitoral.
A enquete nacional, realizada por telefone com 1.170 eleitores registrados entre os dias 8 e 12 de, tem uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais. EFE