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Obama e Merkel jantam antes de cumprir agenda oficial em Berlim

A chefe do governo alemão chegou ao hotel onde estão hospedados o presidente e sua delegação, situado junto ao emblemática Portão de Brandemburgo

Obama e Merkel em setembro: a este encontro se seguirá amanhã uma reunião oficial na chancelaria, seguida de um jantar de trabalho (Nicolas Asfouri/Getty Images)

Obama e Merkel em setembro: a este encontro se seguirá amanhã uma reunião oficial na chancelaria, seguida de um jantar de trabalho (Nicolas Asfouri/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 21h49.

Berlim, 16 nov (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, jantaram nesta quarta-feira no hotel Adlon de Berlim, antes de iniciar a agenda oficial do americano em Berlim.

A chefe do governo alemão chegou ao hotel onde estão hospedados o presidente e sua delegação, situado junto ao emblemática Portão de Brandemburgo, aproximadamente uma hora depois da aterrissagem do presidente na capital alemã, para uma reunião informal que se prolongou por três horas.

A este encontro se seguirá amanhã uma reunião oficial na chancelaria, seguida de um jantar de trabalho.

O Air Force One, avião do presidente dos EUA, chegou em Berlim, procedente de Atenas, no início da tarde.

O aeroporto, as imediações do hotel e os arredores da chancelaria estão blindados com um esquema policial de mais de 5.000 agentes.

Ao encontro bilateral de amanhã seguirá, na sexta-feira, uma cúpula à qual se somarão o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy; os primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi, e do Reino Unido, Theresa May, e o presidente francês, François Hollande.

Trata-se da sétima visita de Obama à Alemanha, país ao qual viajou como candidato democrata à Casa Branca em julho de 2008 e ao qual voltou cinco vezes mais como presidente.

Em sua primeira visita, cerca de 200.000 pessoas aclamaram o então candidato à presidência em um comício no parque berlinense de Tiergarten.

Já como presidente, Obama voltou ao país para distintas cúpulas ou visitas oficiais, mas não retornou a Berlim até depois de sua reeleição, em 2013.

Essa segunda visita não esteve isenta de tensões, já que ocorreu meses depois de revelação dos programas de espionagem em massa dos EUA, que chegaram a grampear o telefone celular da própria chanceler.

Apesar dessas sombras, a relação entre ambos líderes nunca chegou a ser abalada e o próprio Obama qualificou Merkel reiteradamente como sua melhor aliada.

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