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Obama e líderes do Congresso vão se reunir de novo nesta segunda-feira

Se o presidente americano não conseguir fechar um acordo, o país será incapaz de pegar mais empréstimos, ficando com um déficit federal de US$ 1,2 trilhão em 2011

A nova tentativa convocada para a segunda-feira será precedida de uma entrevista coletiva matutina na qual o próprio Obama responderá perguntas (Brendan Smialowski/Getty Images)

A nova tentativa convocada para a segunda-feira será precedida de uma entrevista coletiva matutina na qual o próprio Obama responderá perguntas (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 06h29.

Washington - A reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes republicanos e democratas do Congresso terminou neste domingo na Casa Branca com poucos avanços e o compromisso de voltar a encontrar-se na segunda-feira para aproximar posturas.

O encontro terminou por volta das 19h30 (horário local, 20h30 de Brasília), após 75 minutos de conversas que começaram com uma alegação de Obama sobre a "necessidade" de alcançar um acordo que aumente o teto da dívida acima do limite de US$ 14,3 trilhões, autorizado unicamente até o dia 2 de agosto.

A nova tentativa convocada para a segunda-feira, em um horário ainda a ser determinado, será precedida de uma entrevista coletiva matutina na qual o próprio Obama responderá perguntas sobre a crise de dívida vivida pelo país, informou a Casa Branca em comunicado.

Na reunião de hoje estiveram presentes, entre outros, o líder da maioria republicana na Câmara de Representantes, John Boehner; o da maioria democrata no Senado, Harry Reid; e o líder da minoria na Câmara Baixa, Nancy Pelosi.

Sem gravata e ladeado por Boehner e Reid, Obama foi taxativo quando, antes da reunião, um jornalista lhe perguntou se os líderes serão capazes de alcançar um acordo nos próximos dez dias.

"Precisamos fazê-lo", respondeu.

No caso de não fecharem o acordo antes de três semanas, os EUA seriam incapazes de pegar mais fundos emprestados e, portanto, de cumprir suas obrigações fiscais, com um déficit federal que alcançará este ano US$ 1,2 trilhão.

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