Mundo

Obama e chefe da Otan debatem Estado Islâmico e Líbia

O presidente dos EUA e o secretário geral da Otan disseram que a entidade poderia ajudar a Líbia a se contrapor ao Estado Islâmico


	Barack Obama: "continuamos a cooperar de forma contínua a respeito de operações em potencial em áreas como a Líbia, onde se tem os primórdios de um governo"
 (David Fernandez/ Reuters)

Barack Obama: "continuamos a cooperar de forma contínua a respeito de operações em potencial em áreas como a Líbia, onde se tem os primórdios de um governo" (David Fernandez/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 17h01.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disseram nesta segunda-feira que a Otan poderia ajudar a Líbia a se contrapor aos militantes do Estado Islâmico, além de treinar e assistir tropas no Iraque, na Jordânia e em outros locais para combater o grupo insurgente.

"Continuamos a cooperar de forma contínua a respeito de operações em potencial em áreas como a Líbia, onde se tem os primórdios de um governo", afirmou Obama aos repórteres depois de receber Stoltenberg no Salão Oval.

Governos ocidentais temem que o Estado Islâmico esteja se expandindo na Líbia no momento em que a coalizão liderada pelos EUA expulsa os militantes de territórios que conquistaram na Síria e no Iraque.

Stoltenberg disse que a aliança de 28 países que comanda está analisando como poderia ajudar a estabilizar e apoiar nações da região nas quais o Estado Islâmico está operando, incluindo a Líbia.

"A Otan está pronta para oferecer apoio", disse, enfatizando os avanços recentes na Líbia com vista à formação de um governo de unidade nacional.

Obama e Stoltenberg disseram também ter debatido o amparo que a Otan pode fornecer para evitar mortes de refugiados que se arriscam na perigosa viagem de fuga da Síria rumo à Turquia e à Grécia.

No Afeganistão, a Otan e os EUA estão trabalhando para ajudar o governo e treinar suas forças de segurança para reagirem ao Taliban, um tópico que Obama disse que será discutido novamente na cúpula da Otan em Varsóvia no mês de julho.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaBarack ObamaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)LíbiaPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Macron afirma a Milei que França não assinará acordo entre UE e Mercosul

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute