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Obama e Cameron pedem que Rússia diminua a tensão na Ucrânia

Líderes pediram ao governo russo que diminua "imediatamente" a tensão na Ucrânia em virtude do acordo alcançado em Genebra


	Soldado ucraniano organiza embarque de suprimentos em helicóptero em Izium
 (Chris Dzieciolowski/Twitter)

Soldado ucraniano organiza embarque de suprimentos em helicóptero em Izium (Chris Dzieciolowski/Twitter)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 22h42.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, pediram ao governo russo que diminua "imediatamente" a tensão na Ucrânia em virtude do acordo alcançado nesta quinta-feira em Genebra e sob a ameaça de "custos" para a Rússia se não atuar com diligência neste sentido.

Obama e Cameron conversaram hoje por telefone depois que os chefes da diplomacia de EUA, Rússia, a União Europeia (UE) e Ucrânia selaram um acordo para tentar resolver a crise no país em reunião em Genebra, informou hoje a Casa Branca em comunicado.

Os chefes das Relações Exteriores concordaram em dissolver as milícias irregulares pró-Rússia que se voltaram contra o governo ucraniano em troca de promessas de anistia e mais autonomia para as regiões russo falantes do leste da Ucrânia.

Após essa reunião, Obama e Cameron pediram que a Rússia empreenda "ações concretas e imediatas" para diminuir a tensão no leste da Ucrânia, o que ajudaria, precisaram, a convencer as milícias para que abandonem as armas e desocupem os edifícios governamentais que tomaram.

"Ambos os líderes mostraram seu acordo de que os Estados Unidos e a União Europeia estão preparados para tomar novas medidas que imponham custos à Rússia se não diminuir a tensão -na Ucrânia- de maneira imediata", indicou a Casa Branca.

Obama, que também conversou hoje com a chanceler alemã, Angela Merkel, alertou em entrevista coletiva seu colega russo, Vladimir Putin, de que espera ver que Moscou cumpre sua parte do acordo para diminuir a tensão na Ucrânia, já que em caso contrário ampliarão as sanções contra a Rússia.

Desde o começo da crise, que piorou com a anexação da península ucraniana da Crimeia à Federação Russa, os EUA reiteraram que os movimentos de milícias rebeldes em várias regiões do leste do país foram orquestrados pelo Kremlin.

Por sua parte, e também no marco da crise ucraniana, o vice-presidente Joe Biden conversou por telefone com o presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.

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