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Obama e Abe querem mais sanções contra a Coreia do Norte

Os dois líderes também querem que EUA, Japão e Coreia do Sul reforcem a troca de informações e aumentem sua colaboração perante a ameaça


	Barack Obama: o presidente reforçou a intenção de buscar a adoção, o mais rápido possível, de forte resolução por parte do Conselho da ONU para incluir novas sanções
 (REUTERS/Jason Reed)

Barack Obama: o presidente reforçou a intenção de buscar a adoção, o mais rápido possível, de forte resolução por parte do Conselho da ONU para incluir novas sanções (REUTERS/Jason Reed)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 06h40.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiram nesta quarta-feira, após uma conversa telefônica, pedir ao Conselho de Segurança da ONU que aplique sanções mais duras contra a Coreia do Norte devido ao seu recente teste nuclear.

Os dois líderes também querem que EUA, Japão e Coreia do Sul reforcem a troca de informações e aumentem sua colaboração perante a ameaça representada pela Coreia do Norte, informou uma autoridade japonesa à agência local "Kyodo".

Em sua conversa com Obama, Abe considerou que o novo teste nuclear prejudica a paz e a estabilidade internacionais e expressou a esperança de obter o apoio da China, um dos poucos países próximos ao regime de Kim Jong-un, para poder aprovar uma nova resolução de condenação no Conselho de Segurança.

Já o presidente americano reforçou a intenção de buscar a adoção, o mais rápido possível, de uma forte resolução por parte do Conselho da ONU para incluir novas sanções.

Abe também propôs a Obama a possibilidade de Washington e Tóquio elaborarem sanções adicionais às que serão propostas pelo Conselho de Segurança.

A conversa telefônica aconteceu uma semana antes da visita oficial de Abe aos EUA, programada para a próxima semana, no que será o primeiro encontro com Obama desde que o chefe de Governo japonês assumiu o poder, em 26 de dezembro.

Após realizar o terceiro teste nuclear de sua história, a Coreia do Norte ameaçou ainda produzir novos testes de maior intensidade caso os EUA mantenham a sua política de "hostilidade" com relação a Pyongyang.

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