Mundo

Obama e Abdullah II pedem diálogo entre Israel e Palestina

Barack Obama e o rei da Jordânia se comprometeram a manter contatos para encorajar israelenses e palestinos a negociar 'de modo sério' em favor da paz no Oriente Médio

Segundo Obama, ambos abordaram a importância de continuar intensamente as consultas mútuas para encorajar palestinos e israelenses a 'retornar à mesa de negociações' (Jonathan Ernst/Reuters)

Segundo Obama, ambos abordaram a importância de continuar intensamente as consultas mútuas para encorajar palestinos e israelenses a 'retornar à mesa de negociações' (Jonathan Ernst/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 19h52.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o rei Abdullah II da Jordânia se comprometeram nesta terça-feira a manter contatos intensos para encorajar israelenses e palestinos a negociar 'de modo sério' em favor da paz no Oriente Médio.

Ao término de uma reunião nesta terça-feira no Salão Oval da Casa Branca para tratar sobre as negociações entre israelenses e palestinos, os distúrbios na Síria e a situação no Irã, Obama expressou seu agradecimento ao rei jordaniano pela 'grande liderança' do monarca em relançar as conversas de paz entre as duas partes.

Segundo Obama, ambos abordaram a importância de continuar intensamente as consultas mútuas para encorajar palestinos e israelenses a 'retornar à mesa de negociações e tratar de modo sério sobre uma maneira pacífica de progredir'.

A Jordânia foi a sede de três reuniões entre israelenses e palestinos neste mês para buscar uma maneira que permita restabelecer as conversas diretas de paz, estagnadas desde setembro de 2010.

O rei jordaniano afirmou que, 'embora estejamos dando os primeiros passos, temos de manter os dedos cruzados e esperar que possamos tirar israelenses e palestinos do ponto morto'. Até o momento, essas conversas parecem ter dado poucos resultados.

Em relação à crise político-social na Síria, Obama lembrou que Abdullah II foi o primeiro líder a reivindicar a saída do presidente Bashar al-Assad do poder de Damasco. O presidente americano elogiou o monarca da Jordânia pela iniciativa: 'Quero agradecer-lhe por sua disposição a dar um passo à frente'.

'Infelizmente, continuamos vendo níveis inaceitáveis de violência nesse país', destacou Obama.

A violenta repressão que o governo em Damasco realiza contra seus opositores há dez meses suscitou grandes preocupações na Jordânia, país que, no entanto, registrou pouca mobilização popular desde o início da chamada Primavera Árabe.

Abdullah II vem promovendo uma série de reformas, inclusive a realização de eleições parlamentares, para evitar um contágio mais sério da Primavera Árabe. 

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaConflito árabe-israelenseJordâniaOriente MédioPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Avião com 64 pessoas e helicóptero militar dos EUA colidem no ar em Washington, D.C

Trump diz que enviará imigrantes para prisão em Guantánamo

'Não sou antivacina', diz Robert Kennedy Jr. no Senado americano

Governo Trump desiste de corte de repasses que barrou ao menos US$ 1 trilhão em recursos