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Obama diz que reagirá se Irã não respeitar acordo nuclear

Em e-mail divulgado pela Casa Branca, Obama reafirma sua convicção de que o texto alcançado em Viena é bom para todos os países envolvidos


	Presidente Obama: "Temos um vasto leque de respostas unilaterais e multilaterais a nossa disposição se o Irã não cumprir com seus compromissos"
 (Larry Downing/Reuters)

Presidente Obama: "Temos um vasto leque de respostas unilaterais e multilaterais a nossa disposição se o Irã não cumprir com seus compromissos" (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 14h53.

Barack Obama, que tenta convencer os indecisos do Congresso americano sobre os fundamentos do acordo nuclear com o Irã, reafirmou em um e-mail que reagirá com determinação se Teerã não honrar seus compromissos.

"Temos um vasto leque de respostas unilaterais e multilaterais a nossa disposição se o Irã não cumprir com seus compromissos", ressaltou o presidente americano em uma carta de 19 de agosto dirigida ao democrata Jerrold Nadler, membro da Câmara de Representantes.

Neste e-mail divulgado pela Casa Branca, Obama reafirma sua convicção de que o texto alcançado em Viena, que tem por objetivo impedir que o Irã se dote de uma arma nuclear em troca de um levantamento das sanções, é "um acordo muito bom para os Estados Unidos, para o Estado de Israel e para a região em seu conjunto".

Além disso, acrescentou, como fez em outras oportunidades, que todas as opções são viáveis caso Teerã descumpra seus compromissos.

"Todas as opções das quais os Estados Unidos dispõem, incluindo a opção militar, estão disponíveis durante a duração do acordo e depois", disse.

Até agora, apenas dois senadores democratas, Chuck Schumer e Robert Menendez - expressaram sua oposição a este acordo e parece pouco provável que os opositores reúnam uma maioria de dois terços, necessária para revisar o texto alcançado no dia 14 de julho entre o Irã e as grandes potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha).

O acordo, ao qual o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se opõe, divide profundamente a comunidade judaica americana.

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