O presidente americano Barack Obama (E), os ex-presidentes George W. Bush (C) e Bill Clinton (D): Obama disse que espera que este ano seja aprovada a reforma migratória, depois que as tentativas de Bush de levá-la adiante durante seu governo fracassaram. (REUTERS/Jason Reed)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2013 às 14h12.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, destacou que esta quinta-feira é "um dia especial para a democracia" pela reunião com todos os ex-presidentes do país vivos para inaugurar a biblioteca sobre o legado de George W. Bush em Dallas (Texas).
O líder destacou em seu discurso a "compaixão" e "generosidade" de Bush, assim como seu "força e decisão" após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e seus esforços na luta contra a aids e a malária.
Obama e os ex-presidentes republicanos George H.W. Bush e George W. Bush dividiram o palco com os ex-mandatários democratas Bill Clinton e Jimmy Carter.
Em seu discurso, Obama se referiu ao "clube" dos ex-presidentes como "um grupo de apoio" que ajuda a compreender os "desafios" de ter o peso de uma "enorme nação" sobre os ombros.
"Conhecemos George Bush, é um bom homem", enfatizou Obama, que acrescentou que aprendeu com ele que o papel de presidente é "um trabalho humilde" e que há momentos em que se cometem erros.
Obama disse ainda que espera que este ano seja aprovada a reforma migratória, depois que as tentativas de Bush de levá-la adiante durante seu governo fracassaram.
A cerimônia na Universidade Metodista do Sul de Dallas começou com uma oração e uma apresentação dos convidados internacionais, entre eles o ex-presidente do governo espanhol José María Aznar e o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi.
Aos 66 anos, desde que deixou a Casa Branca em janeiro de 2009 em plena recessão econômica, Bush manteve perfil discreto, dedicando tempo à promoção de causas sociais através de seu instituto, assim como a sua família, à pintura, ao golfe e a passeios em sua bicicleta.