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Obama diz que EUA viraram a página após guerra e recessão

O presidente americano irá dizer em discurso que o país virou a página após anos de guerras e da recessão de 2008


	Presidente dos EUA, Barack Obama: "esta noite viramos a página"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente dos EUA, Barack Obama: "esta noite viramos a página" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 21h45.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarará nesta terça-feira em seu discurso sobre o Estado da União no Congresso, que o país "virou a página" depois das longas guerras no Afeganistão e no Iraque e da recessão que abalou a economia em 2008.

"Estamos há 15 anos neste novo século. 15 anos que começaram com o terror tocando nosso país, em que uma nova geração se desenvolveu lutando duas guerras longas e custosas, que viram uma feroz recessão se espalhar em nosso país e no mundo", dirá Obama, segundo extratos do discurso que será pronunciado às 21h (local, meia-noite em Brasília) antecipados pela Casa Branca.

"Foi, e continua sendo, um tempo duro para muitos. Mas esta noite viramos a página", acrescentará o líder.

Obama assegurará que "com uma crescente economia, déficits minguantes, uma fatigada indústria e uma pujante produção de energia, os Estados Unidos emergiram da recessão com mais liberdade para escrever seu próprio futuro como nenhum outro país na Terra".

"Agora depende de nós decidir quem queremos ser nos próximos 15 anos e nas décadas seguintes", assinalará.

O líder proporá que o Congresso aprove um aumento dos impostos para os mais ricos e grandes entidades financeiras para reduzir os tributos da classe média, antecipou a Casa Branca neste fim de semana.

"Aceitaremos uma economia onde poucos de nós vão espetacularmente bem? Ou nos comprometeremos com uma economia que gera receitas crescentes e oportunidades para todos que se esforçam?", apontará Obama no discurso.

O presidente promoverá sua ideia de uma "economia para a classe média" que, segundo ele, funcionou ao longo da história americana e que "continuará funcionando, sempre que a política não se interpuser no caminho".

Obama também pedirá em seu discurso que o Congresso garanta uma licença paga por doença de sete dias ao ano, permita tornar gratuitos os dois primeiros anos da educação superior pública nos chamados "community colleges" e eleve o salário mínimo, que permanece estagnado em US$ 7,25 a hora desde 2009.

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