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Obama diz que EUA e França estão unidos contra o terrorismo

Neste sentido, os dois líderes decidiram intensificar suas operações aéreas contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque


	François Hollande e Obama: o presidente francês garante que os cidadãos de seu país não serão aterrorizados
 (REUTERS/Kevin Lamarque)

François Hollande e Obama: o presidente francês garante que os cidadãos de seu país não serão aterrorizados (REUTERS/Kevin Lamarque)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 15h59.

Os Estados Unidos e a França seguem "unidos" contra a ameaça de grupos fundamentalistas, declarou nesta terça-feira, na Casa Branca, o presidente americano, Barack Obama, logo após uma reunião com seu colega francês, François Hollande.

"Estamos aqui para declarar que os Estados Unidos e a França estão unidos em total solidariedade para aplicar a justiça aos terroristas e aqueles que os orientam, e para defender nossas nações", afirmou Obama em uma coletiva de imprensa.

Neste sentido, os dois líderes decidiram intensificar suas operações aéreas contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

"Decidimos intensificar nossos ataques na Síria e no Iraque, aumentar sua dimensão, reforçar a troca em matéria de inteligência sobre os alvos (...) A prioridade é recuperar pontos-chave em mãos do EU na Síria", afirmou Hollande, acrescentando que os dois países estão decididos em apoiar "todos aqueles que combatem o EI no terreno".

Ele assegurou, ainda, que os cidadãos de seu país "não serão aterrorizados", acrescentando que parte da estratégia para vencer grupos radicais é "defender os direitos e liberdades".

"Estamos vigilantes. Tomamos precauções (...) os americanos não serão aterrorizados", garantiu.

Neste contexto de tensão, o presidente americano lançou um apelo à União Europeia para que implemente um acordo que permita compartilhar informações de inteligência sobre passageiros considerados perigosos e impedir que viagem.

"Existe um recente reconhecimento entre as nações europeias que deve haver um esforço maior para prevenir o fluxo de terroristas estrangeiros", ressaltou Obama.

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