Assessores afirmaram que Obama é totalmente capaz de gerenciar os interesses norte-americanos nestes locais durante sua viagem (Michael Reynolds-Pool/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2011 às 09h06.
Washington- O presidente norte-americano, Barack Obama, sob pressão para acelerar a criação de empregos nos Estados Unidos, está classificando sua viagem de cinco dias pela América Latina como uma chance para criar postos de trabalho para seus cidadãos.
Obama chegou a Brasília neste sábado para uma viagem que inclui, além de Brasil, Chile e El Salvador.
"Quero abrir mais os mercados ao redor do mundo para que empresas norte-americanas possam fazer mais negócios e contratar mais nossas pessoas", disse Obama em seu programa semanal de rádio e Internet no sábado.
Emprego e economia são os principais desafios para Obama, que tenta reduzir a alta taxa de desemprego nos EUA, de 8,9 por cento, e estimular uma recuperação que luta contra os crescentes preços da gasolina.
As ações na economia serão fator-chave para Obama em sua tentativa de reeleger-se, em 2012.
A viagem à América Latina ocorre em meio a crises externas que lhe desviaram a atenção nos últimos dias, como a ameaça de uma ação militar aliada na Líbia e a crise nuclear no Japão, afetado por um forte terremoto e um devastador tsunami.
Assessores afirmaram que Obama é totalmente capaz de gerenciar os interesses norte-americanos nestes locais durante sua viagem.
"Enquanto nós respondemos a estas crises estrangeiras imediatas, não reduziremos nossos esforços para combater os constantes desafios que o nosso país enfrenta, incluindo a aceleração do crescimento econômico", disse Obama.
O líder do partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, em um artigo no jornal Miami Herald, disse que Obama poderia alavancar sua estratégia de criar mais empregos concluindo acordos de livre comércio com Colômbia e Panamá, há tempos paralisados.
"Com 14 milhões de norte-americanos sem trabalho, passar estes acordos comerciais e ter o presidente assinando-os é uma das maneiras mais fáceis para ajudar as empresas norte-americanas a criar empregos no setor privado que paguem bem", afirma o artigo.