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Obama coordena esforço de US$ 4 bi contra mudança climática

O presidente dos EUA promulgará também uma série de ações dentro de seu plano para impulsionar um novo modelo energético limpo que também seja rentável


	Barack Obama na Assembleia Geral da ONU: o plano de obama busca reduzir as emissões de gás de efeito estufa do país entre 26% e 28% em 2025 em relação aos níveis de 2005
 (©AFP/Getty Images / John Moore)

Barack Obama na Assembleia Geral da ONU: o plano de obama busca reduzir as emissões de gás de efeito estufa do país entre 26% e 28% em 2025 em relação aos níveis de 2005 (©AFP/Getty Images / John Moore)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 16h44.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira que coordenará um investimento do setor privado de US$ 4 bilhões para reduzir as emissões de dióxido de carbono e potencializar o uso de energias renováveis, como parte de sua estratégia de luta contra a mudança climática.

Para encorajar o setor privado a realizar mudanças tecnológicas e reduzir a poluição, Obama promulgará também uma série de ações executivas dentro de seu plano para impulsionar um novo modelo energético limpo que também seja rentável, informou hoje a Casa Branca em comunicado.

Estas novas medidas presidenciais incluem a criação de um novo centro dentro do Departamento de Energia (DOE) para avaliar o impacto da energia limpa e facilitar o acesso ao público da informação de diferentes agências governamentais sobre essa matéria.

Além disso, o governo procura melhorar o financiamento da Administração de Pequenos Negócios (SBA) para que as pequenas e médias empresas possam investir em energia renovável.

A Casa Branca também emitirá uma nova guia de investimento através do Departamento do Tesouro para facilitar os esforços em novas energias de fundações caridosas.

De forma paralela a estas ações governamentais, a Casa Branca coordenará o investimento de US$ 4 bilhões de fundações e entidades tão diferentes como o banco americano Goldman Sachs e o Sierra Club, a maior organização ambiental dos EUA, que hoje anunciou um compromisso de US$ 4 milhões.

"Nossa esperança de fazer frente à crise climática só será alcançada por meio da transição da economia mundial para um futuro de energia limpa que proteja os trabalhadores, nossas comunidades, nosso ar e nossa água. E estes investimentos apoiam esta missão diretamente", destacou em comunicado o diretor-executivo do Sierra Club, Peter Martin.

Entre as medidas do setor privado para lutar contra o fenômeno se destaca o compromisso de cinco entidades para criar um consórcio que se encarregue de avaliar projetos que sirvam para apresentar soluções rentáveis e de impacto contra a mudança climática.

Este consórcio, nutrido pela pesquisa - entre outros - do centro de Projetos Globais da Universidade de Stanford, conta com um aporte inicial de US$ 1,2 bilhão e tem como objetivo mobilizar um investimento de US$ 2,5 bilhões em cinco anos.

O vice-presidente americano, Joseph Biden, oferecerá mais detalhes destes compromissos durante seu discurso na chamada Cúpula de Investimento em Energia Limpa, que acontece hoje na Casa Branca e aborda questões relacionadas com o anúncio do governo.

Estes esforços estão englobados dentro do plano de Obama, apresentado em março perante a ONU, para reduzir as emissões de gás de efeito estufa do país entre 26% e 28% em 2025 em relação aos níveis de 2005. 

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