Barack Obama: equipe de segurança reuniu-se para discutir como a estratégia do governo se adequa à campanha militar contra o EI (Kevin Lamarque/Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 08h19.
Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, quer que seus assessores revejam a política do governo em relação à Síria após chegar à conclusão de que pode não ser possível derrotar os militantes do Estado Islâmico sem que o presidente sírio, Bashar al-Assad, seja retirado do poder, noticiou a rede CNN na quarta-feira à noite.
Citando autoridades graduadas do governo dos EUA, a TV disse que a equipe de segurança nacional de Obama reuniu-se quatro vezes na última semana para discutir como a estratégia do governo em relação à Síria se adequa à campanha militar contra o Estado Islâmico, grupo que assumiu o controle de largas faixas da Síria e do Iraque.
"O presidente nos pediu para reexaminar como as duas coisas se encaixam", disse uma das autoridade, segundo a CNN. "O antigo problema sírio é agora composto pela realidade de que para derrotar genuinamente o Isil, precisamos não apenas de uma derrota deles no Iraque, mas uma derrota na Síria." Isil é a sigla em inglês usada pela Casa Branca para se referir ao Estado Islâmico.
Um membro do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse à Reuters: "A estratégia em relação à Síria não mudou." A autoridade disse que o conselho de segurança de Obama "se reúne com frequência para determinar como melhor conduzir a estratégia para combater o Isil no Iraque e Síria através de várias linhas de frente militares e não-militares."
"Enquanto o foco imediato continua a ser expulsar o Isil do Iraque, nós e nossos parceiros de coalizão vamos continuar a atacar o Isil na Síria para negá-los um reduto segura e para prejudicar a habilidade do grupo de organizar um poder", disse a autoridade.
Destacando que Obama deixou claro que Assad perdeu sua legitimidade, o representante disse: "Junto com nossos esforços para isolar e punir o regime de Assad, estamos trabalhando com nossos aliados para fortalecer a oposição moderada."