Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considera apresentar um projeto com alterações em uma lei de 2008 para acelerar a deportação de crianças que chegam na fronteira com o México, disse nesta quarta-feira à Agência Efe um funcionário da Casa Branca que pediu anonimato.
Obama informou na segunda-feira em carta ao Congresso que em breve enviará uma série de solicitações para dar mais autoridade ao secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, para acelerar a deportação de menores vindos principalmente da América Central, de países como Guatemala, Honduras e El Salvador.
Uma das opções avaliadas por Obama é mudar uma lei de 2008 que exige que a Patrulha Fronteiriça entregue ao Departamento de Saúde as crianças imigrantes ilegais que cruzam a fronteira do país e cuja nação de origem não faça fronteira com os EUA, em vez de deportá-los imediatamente.
Isso permitiria tratar os menores da América Central "como tratamos as crianças do México", que podem ser deportados assim que entram no país, explicou o funcionário a Efe.
"Em todo caso, se examinará qualquer pedido humanitário relacionado a cada um delas, e se garantirá que os países para onde elas serão devolvidas tenham mecanismos para poder reintegrá-los de forma segura", acrescentou.
A lei de 2008 foi assinada em um momento em que "não estavam chegando crianças centro-americanas nas quantidades que chegam agora, o objetivo era protegê-las do tráfico de pessoas", ressaltou a fonte.
Apesar disso, o governo americano continua decidido a proteger os menores dos traficantes de pessoas e a dar um refúgio seguro para aqueles que fogem de um meio comprovável de perseguição em seu país de origem, acrescentou.
Alguns ativistas se mostraram preocupados com o efeito que a mudança em uma lei criada para proteger menores que podem ser vítimas de tráfico de pessoas e outros abusos pode ter.
Segundo dados do governo, cerca de 90 crianças e adolescentes não acompanhados cruzam a fronteira entre EUA e México diariamente. Nos últimos meses já somam 52 mil detidos, número que pode chegar a 100 mil no final do ano.
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1. Indicadores
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1/11 (Sean Gallup/Getty Images)
São Paulo – O índice MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, elabora um
ranking dos
melhores países para ser imigrante. O estudo avalia países europeus, o Canadá, os Estados Unidos, o Japão e a Austrália. Mas para definir a lista, o ranking traz muito mais aspectos sociais e leis de imigração do que considerações sobre a condição econômica e
indicadores de cada país. Para mostrar como andam as contas dos melhores países para ser imigrante, Exame.com buscou os principais dados econômicos dos Top 10 nos Bancos Centrais, escritórios de estatísticas regionais e
FMI (Fundo Monetário Internacional). Confira os números nas próximas páginas.
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2. 1º) Suécia
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2/11 (Maukie/ Wikimedia Commons)
Após um ano de crescimento de 4% no PIB, a estimativa é de que a economia da Suécia tenha registrado
expansão de 1,2% em 2012. Convertendo os valores do PIB em um ranking por poder de compra mundial, a Suécia teria a 35ª economia do mundo. O desemprego no país gira em torno dos 7%. Já a inflação ficou abaixo de 1% em 2012, segundo estimativas, e pode registrar alta de 0,4% neste ano, de acordo com dados do próprio Banco Central do país.
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3. 2º) Portugal
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3/11 (Getty Images)
Esse é um dos países no centro da crise. Segundo dados preliminares, o
PIB português caiu 3,2% em 2012, queda superior a de 2011, que foi de 1,6%. Para 2013, o FMI espera mais uma queda na economia, de 1%. Já para a inflação, a projeção é de que tenha ocorrido uma alta de 2,8% em 2012, menor do que a esperada para este ano, de 0,7%. O dado mais preocupante no país, porém, é o do desemprego, que já supera 16%.
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4. 4º) Finlândia
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4/11 (Getty Images)
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5. 5º) Austrália
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5/11 (Kristian Dowling/Getty Images)
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6. 6º) Holanda
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6/11 (Mark Dadswell/Getty Images)
Segundo dados preliminares, o PIB holandês contraiu 0,9% em 2012. A expectativa do FMI era de uma contração de 0,5%. Para 2013, a projeção é de expansão de 0,4% na economia. Já o desemprego terminou o último mês de 2012 em 5,8%, segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.
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7. 7º) Bélgica
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7/11 (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)
Na Bélgica, o desempenho da economia ainda não foi divulgado, mas a expectativa do FMI é de que o PIB não tenha ficado estável sobre 2011, quando cresceu 1,8%. Já o desemprego terminou o último mês de 2012 em 7,5%, segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.
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8. 8º) Noruega
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8/11 (Wikimedia Commons)
O PIB da Noruega cresceu 3,2% em 2012, bem próximo do que o FMI estimava, de 3,1%. Para 2013, a expectativa do fundo é de uma expansão mais modesta na economia, de 2,4%. Já o desemprego está bem abaixo do registrado em países da Europa no olho da crise e terminou 2012 em 3,6%.
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9. 9º) Espanha
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9/11 (David Ramos/Getty Images)
A Espanha está no centro da crise. Com altos índices de desemprego (superando os 20%), o PIB se arrasta. Em 2012, a economia espanhola
contraiu 1,4%, após ter crescido 0,4% em 2011. Apesar da crise já ter atingido a população, os preços continuam em alta. Com um aumento do principal imposto nacional, o IVA, os preços ao consumidor na Espanha
atingiram seus níveis mais elevados no fim de 2012.
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10. 10º) Estados Unidos
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10/11 (Carlo Allegri/Reuters)
O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,2% em 2012, de acordo com a segunda revisão do dado. Em 2011, a economia americana tinha crescido 1,8%. No quarto trimestre, o crescimento foi de apenas 0,1%,
taxa mais lenta desde o primeiro trimestre de 2011. Os sinais de recuperação econômica vêm pouco a pouco. A renda pessoal, por exemplo, aumentou 3,5% em 2012 nos Estados Unidos. Embora mostre uma alta, é menor do que a de 2011, quando subiu 5,1%.
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11. Agora veja projeções para o ano
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11/11 (Luis Davilla/Cover/Getty Images)