Barack Obama: presidente defendeu a proibição da venda de fuzis de assalto e de carregadores de alta capacidade (AFP/ Mandel Ngan)
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 19h50.
Washington - O principal lobby das armas de fogo nos Estados Unidos, a Associação Nacional do Rifle (NRA), afirmou nesta quarta-feira que as propostas do presidente Barack Obama para combater a violência, "atacando as armas de fogo e ignorando as crianças, não são a solução".
"Apenas os proprietários de armas honestos e cumpridores da lei serão afetados e nossos filhos seguirão vulneráveis a mais uma tragédia", destacou a NRA (sigla em inglês) em um comunicado, após o anúncio de Obama de uma série de medidas para controlar as armas de fogo.
Obama defendeu a proibição da venda de fuzis de assalto e de carregadores de alta capacidade, o tipo de equipamento utilizado pelo jovem autor do massacre de Newtown, Connectituct, onde morreram 20 crianças e seis adultos em uma escola.
A NRA, que rejeita o reforço dos controles sobre a venda de armas, criticou algumas medidas, mas destacou que seguirá promovendo o uso seguro e responsável das armas de fogo.
"Manter a segurança de nossas crianças e de nossa sociedade é a principal prioridade. A NRA continuará concentrada na segurança de nossas crianças e das nossas escolas, mas corrigindo o mal preparado sistema de saúde mental e castigando os criminosos violentos com todo o peso da lei".
"Buscaremos trabalhar com o Congresso sobre uma base bipartidária em busca de soluções reais para proteger o bem mais valioso dos Estados Unidos: nossas crianças".
No lugar de restringir o acesso das pessoas às armas de fogo, a NRA propôs um vigilante armado em cada escola do país.