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Obama alerta para recessão pior se limite de dívida não subir

Departamento do Tesouro deve atingir limite de endividamento de 14,3 trilhões de dólares na segunda-feira, tornando o governo incapaz de emitir mais títulos de dívida

Obama diz que se os investidores perderem a confiança no crédito dos Estados Unidos, o sistema financeiro pode ser "desemaranhado" (Jim Young/Reuters)

Obama diz que se os investidores perderem a confiança no crédito dos Estados Unidos, o sistema financeiro pode ser "desemaranhado" (Jim Young/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2011 às 11h38.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou o Congresso que a não elevação do limite do endividamento do país poderia levar a uma crise financeira e recessão econômica pior que a de 2008 e 2009, se investidores começassem a duvidar da capacidade de o governo norte-americano honrar suas dívidas.

Em comentários gravados na semana passada e transmitidos pela CBS News no domingo, Obama repetiu a posição de que os republicanos não deveriam relacionar a decisão de aumento do limite do endividamento a cortes de gastos, como parte de medidas para redução do déficit.

"Se investidores ao redor do mundo pensarem que a confiança no crédito dos Estados Unidos não está sendo suportada... isso poderia desemaranhar todo o sistema financeiro", disse Obama.

"Poderíamos ter uma recessão pior do que tivemos, uma crise financeira pior do que já tivemos." A Casa Branca e os republicanos no Congresso estão travados em um debate sobre o déficit e o limite da dívida do país.

Espera-se que o Departamento do Tesouro atinja seu limite de endividamento de 14,3 trilhões de dólares na segunda-feira, tornando o governo incapaz de emitir mais títulos de dívida.

Líderes republicanos, que têm dito concordar com a necessidade de aumento do limite da dívida, disseram que não irão aprovar qualquer medida de elevação do endividamento sem que as autoridades definam passos para mantê-lo sob controle.

Um acordo sobre o assunto é buscado há vários meses.Obama disse estar comprometido com a redução do déficit, mas desencorajou que isso seja relacionado ao limite de endividamento.

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