São Paulo – A série de ataques terroristas do Estado Islâmico (EI) em Paris, uma das cidades mais visitadas do mundo, deixou países da Europa e os Estados Unidos em estado de alerta máximo.
Na semana passada, atos coordenados aconteceram em diferentes partes da capital francesa e deixaram mais de cem mortos. Entre eles, pessoas que jantavam calmamente em um restaurante e outras que assistiam a um show.
Em resposta aos tristes episódios, o serviço de combate ao terrorismo do governo britânico divulgou um documento no qual oferece dicas de como é possível se proteger na ocasião de um ataque terrorista conduzido com armas de fogo.
E, de acordo com as autoridades, uma pessoa que se encontre no meio de uma situação como essa deve pensar em três coisas para se manter em segurança: correr, se esconder, e contar.
Correr
Segundo o documento, ao se deparar com um ataque como os que atingiram Paris, primeiro deve-se pensar em escapar. Avalie as opções mais seguras de fuga e corra. Pondere se é possível se proteger sem colocar os outros em risco, deixe seus pertences para trás e leve com você quantas pessoas conseguir.
Se esconder
Não conseguiu correr? Então procure um esconderijo que o proteja dos tiros. Mas cuidado: se você consegue ver o terrorista, alerta a cartilha, é possível que ele também consiga te ver. “Se esconder da vista dele não significa que você está salvo, já que as balas podem atravessar vidro, tijolo, madeira e metais”.
A dica é procurar peças grossas de madeira e paredes reforçadas, como, por exemplo, o balcão de um bar ou restaurante. Foi atrás de um desses que duas pessoas se protegeram contra o extremista que atacou um café em Paris. Avalie quais saídas você terá para que não se veja preso num local. Fique em silêncio, lembre-se de colocar o seu celular no mudo e tente se distanciar das portas.
Contar
Assim que puder, ligue para a polícia. De acordo com o governo britânico, as autoridades policiais irão lhe fazer uma série de perguntas, então é importante manter a calma e seguir todas as instruções. Quando a polícia chegar e você puder deixar o local, mãos ao alto e não faça movimentos bruscos, pois os policiais podem não saber naquele momento quem você é.
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1. Violência e sofrimento
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1/27 (Reuters)
São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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5/27 (Reuters)
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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13/27 (Reuters)
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14. Egito
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14/27 (AFP)
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15. República Centro-Africana
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15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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19/27 (Getty Images)
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20. República Democrática do Congo
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20/27 (Luc Gnago/Reuters)
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21. Camarões
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21/27 (Ali Kaya/AFP)
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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25/27 (REUTERS/Ammar Awad)
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26. Bangladesh
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26/27 (REUTERS/Stringer)
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)