Tóquio: em 2016, Japão conquistou a marca histórica de 34,6 milhões de pessoas acima dos 65 anos de idade (SeanPavonePhoto/ThinkStock)
Gabriela Ruic
Publicado em 21 de setembro de 2016 às 09h56.
Última atualização em 19 de outubro de 2016 às 10h18.
São Paulo – O Japão comemorou nesta semana o Dia do Respeito ao Idoso, uma data celebrada todos os anos desde 1966 e que tem como objetivo homenagear a sua população idosa.
E o ano de 2016 traz uma marca histórica: o número de pessoas com mais de 65 anos bateu o recorde de 34,6 milhões, segundo números do Ministério do Interior, e esse grupo agora corresponde a 27,3% dos japoneses.
Esse ano é também o primeiro da história a registrar um encolhimento da população. Em 2013, o país contava com 127,3 milhões de habitantes, mas o censo de 2015 mostrou que hoje os japoneses são 127,1 milhões. Segundo o Ministério do Interior, nem durante a Segunda Guerra Mundial foi observado um recuo populacional.
A expectativa, no entanto, é que esse número se reduza ainda mais nos próximos anos, baixando para 83 milhões até 2100.
O envelhecimento populacional observado no Japão é inédito e é um fenômeno decorrente de vários fatores que incluem desde avanços no campo da saúde até a redução nas taxas de fertilidade.
Como resultado dessa combinação, o país é dono da maior expectativa de vida em todo o mundo (83,7 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde), mas não são raros os cidadãos japoneses que estão se tornando centenários.
Veja abaixo um panorama da população idosa no país: