Mundo

NY se prepara para Dia de Ação de Graças com ameaças do EI

Milhões de nova-iorquinos e turistas são esperados nas ruas para o desfile de quinta-feira


	Carro de polícia na Times Square, em Manhattan: milhões de nova-iorquinos e turistas são esperados nas ruas
 (Carlo Allegri/REUTERS)

Carro de polícia na Times Square, em Manhattan: milhões de nova-iorquinos e turistas são esperados nas ruas (Carlo Allegri/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 12h17.

Nova York - David Huddle e sua filha Megan, que toca flauta da banda da North Hardin High School, no Estado de Kentucky, estão se preparando há mais de um ano para a apresentação da menina na Parada do Dia de Ação de Graças da Macy’s em Nova York.

Eles não têm nenhuma intenção de deixar as ameaças de violência por parte de militantes do Estado Islâmico impedi-los de fazer a viagem.

"O principal objetivo de um ataque terrorista é criar terror", disse David Huddle em entrevista por telefone.

"É importante ir em frente com sua vida. Você não pode se deixar levar por isso, ou nunca será feliz."

Milhões de nova-iorquinos e turistas são esperados nas ruas para o desfile de quinta-feira, mais de uma semana depois de o Estado Islâmico divulgar um vídeo mostrando imagens de Nova York justapostas a cenas que mostram um homem-bomba se preparando para um ataque.

O grupo reivindicou a responsabilidade pelos ataques simultâneos em Paris em 13 de novembro, que mataram pelo menos 130 pessoas em um estádio de futebol, uma casa de espetáculos, bares e restaurantes.

Algumas pessoas disseram no Facebook e no Twitter que não iriam ao desfile deste ano por causa das novas ameaças, 14 anos depois do 11 de setembro de 2001, os ataques da Al Qaeda que destruíram o World Trade Center, em Manhattan.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoFeriadosMetrópoles globaisNova York

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA