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NY reforça segurança em instituições judaicas após atentado

'Como medida de precaução, a polícia de Nova York reforçou sua presença em vizinhanças judaicas e suas instituições', afirmou o porta-voz do departamento, Paul Browne

No atentado foram mortos um professor da escola e seus dois filhos, além da filha do diretor da instituição. Também foram registrados vários feridos (Wikimedia Commons)

No atentado foram mortos um professor da escola e seus dois filhos, além da filha do diretor da instituição. Também foram registrados vários feridos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 17h51.

Nova York - A cidade de Nova York reforçou nesta segunda-feira as medidas de segurança em sinagogas, escolas e centros judaicos, após o ataque contra um colégio em Toulouse, no sul da França, no qual morreram três crianças e o pai de duas delas.

'Como medida de precaução, a polícia de Nova York reforçou sua presença em vizinhanças judaicas e suas instituições', afirmou o porta-voz do departamento, Paul Browne, que esclareceu não haver ameaça específica de ataques similares na cidade.

A segurança foi reforçada em pontos como a sinagoga de Park East, o templo Emanu-El, no bairro Upper East Side, a sede da Missão de Israel na ONU, a Universidade Yeshiva e o Seminário Teológico Judeu de Nova York, segundo a cadeia norte-americana 'CBS'.

'Não pode haver nenhuma justificativa ou desculpas para um crime bárbaro, brutal e tão cheio de ódio', afirmou em comunicado de imprensa Abraham Foxman, diretor nacional da Liga Antidifamação, organização com sede em Nova York.

Foxman, que lembrou que a comunidade judaica de Toulouse já havia sido alvo de ataques no passado e pediu ao governo francês que não poupe esforços 'para levar os assassinos a julgamento'.

No atentado foram mortos um professor da escola e seus dois filhos, além da filha do diretor da instituição. Também foram registrados vários feridos.

Segundo autoridades francesas, o assassino chegou em uma moto, na qual também fugiu, e aparentemente usou duas armas, uma das quais levava munição do mesmo calibre da utilizada para matar um militar no último dia 11 em Toulouse, e a outros dois na cidade vizinha de Montauban.

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