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Nuvem de cinzas é criada para testar voo antivulcão

A companhia aérea EasyJet criou uma nuvem de cinzas artificial para testar sistema que visa evitar a suspensão de voos por causa de erupções

Avião da EasyJet: empresa espera que o sistema de detecção e medição de cinzas possa ser instalado em seus aviões antes do final de 2014 (Fabrice Coffrini/AFP)

Avião da EasyJet: empresa espera que o sistema de detecção e medição de cinzas possa ser instalado em seus aviões antes do final de 2014 (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 12h27.

Londres - A companhia aérea britânica EasyJet criou uma nuvem de cinzas artificial para que um avião possa atravessá-la e assim testar um sistema que visa a evitar a suspensão de voos por causa da erupção de um vulcão.

A EasyJet espera que o sistema de detecção e medição de cinzas chamado Avoid possa ser instalado em seus aviões antes do final de 2014.

Deste modo, seus aviões poderão continuar voando caso se repitam erupções como a do vulcão chileno Puyehue em 2011 e, principalmente, do islandês Eyjafjöll em 2010, que paralisou o tráfego aéreo na Europa.

Um avião militar Airbus A400M soltou uma tonelada de cinzas sobre o Golfo de Vizcaya a uma altitude de 9.000 a 11.000 pés (2.700 a 3.400 metros) para reproduzir condições similares às da erupção de 2010.

Um avião comercial A340 dotado de detectores voou depois em direção a esta nuvem artificial, que conseguiu medir e identificar a 60 km, uma distância suficientemente importante para poder modificar sua rota e evitá-la.

Depois, um pequeno avião da Universidade de Dusseldorf (alemã) atravessou a nuvem para fazer medições.

"A ameaça que os vulcões islandeses representam continua presente e por isso estamos satisfeitos com o resultado desta experiência única e inovadora", disse o diretor de engenharia da EasyJet, Ian Davies.

"É essencial encontrar uma solução que evite que se repitam as cenas de 2010, quando todo o tráfico aéreo ficou paralisado na Europa durante vários dias", acrescentou.

A EasyJet, que colaborou com o fabricante europeu Airbus e a empresa tecnológica norueguesa Nicarnica Aviation, espera que as autoridades certifiquem seu sistema para começar a instalá-lo em sua frota.

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