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Nuvem de cinzas diminui e voos são retomados no Brasil

A concentração das partículas está a menos de 800 metros do solo, ou seja, abaixo da altitude utilizada pelas aeronaves

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi um dos mais afetados pela nuvem vinda do Chile (Mario Rodrigues/EXAME.com)

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi um dos mais afetados pela nuvem vinda do Chile (Mario Rodrigues/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 09h12.

São Paulo - A intensidade da nuvem de cinzas vulcânicas sobre o território brasileiro diminuiu, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB) na noite de ontem. Com isso, as companhias aéreas começaram a retomar os voos internacionais do Brasil para os países vizinhos.

Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, da FAB, as cinzas estavam restritas a uma faixa que se estende de Buenos Aires até Florianópolis, passando pelas cidades gaúchas de Santa Maria, Bagé e Porto Alegre. No entanto, a concentração das partículas está a menos de 800 metros do solo, ou seja, abaixo da altitude utilizada pelas aeronaves. O próximo boletim da FAB sobre a situação deve ser emitido no fim desta manhã.

A TAM informou que voltou a operar normalmente seus voos para Buenos Aires e Montevidéu a partir das 17 horas de ontem. A empresa afirmou que continuará avaliando as condições de voo nestas rotas e, caso haja riscos, poderá voltar a suspender a operação. Ontem, a Gol também retomou as decolagens para a Argentina e para o Uruguai. A empresa informou que iria contatar clientes que tiveram a programação alterada para informar sobre a decisão.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi um dos mais afetados pela nuvem. Diversos voos foram cancelados desde que o vulcão chileno Puyehue entrou em erupção, há 11 dias. Hoje, um avião decolou para Montevidéu, no Uruguai, e um voo chegou de Buenos Aires, na Argentina. Dos sete voos previstos para decolar do aeroporto até as 7 horas, um atrasou e dois foram cancelados.

No total, das 19 partidas internacionais programadas no País, três (15,8%) atrasaram e duas (10,5%) foram canceladas, de acordo com boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

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