Homem pede esmola junto com seus cachorros em uma das ruas de Roma, na Itália (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h29.
Roma - Um relatório elaborado pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) e pelo Ministério do Trabalho da Itália a partir de dados de 2012 mostrou que a quantidade de pobres no país dobrou desde 2005, sendo que nas regiões do norte, consideradas mais ricas, o número quase triplicou.
Segundo o estudo, 1 milhão e 725 mil famílias italianas vivem em situação de pobreza absoluta, totalizando 4 milhões e 814 mil pessoas. Atualmente, a população na nação europeia gira em torno de 61 milhões de habitantes.
O relatório coloca nessa faixa social as famílias que não têm renda suficiente para adquirir o conjunto de bens e serviços considerados essenciais para um padrão de vida "minimamente aceitável".
Esse limite costuma variar de acordo com quantidade e a idade das pessoas que integram o núcleo familiar, a posição geográfica e a demografia da cidade em que residem.
A pesquisa também apontou que o salário médio dos italianos em 2012 foi de 1.304 euros (R$ 4,3 mil reais), apenas quatro euros a mais que no ano anterior, e de 968 euros (R$ 3,2 mil) para os estrangeiros que moram no país (18 euros a menos que em 2011).