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Número de mortos em atentado de Jacarta sobe para quatro

Ataques reivindicados pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) mataram quatro e feriram 20 pessoas


	Ataque em Jacarta, na Indonésia: atentado foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI)
 (REUTERS/Beawiharta)

Ataque em Jacarta, na Indonésia: atentado foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) (REUTERS/Beawiharta)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2016 às 09h58.

A morte de um pedestre ferido aumentou para quatro o número de vítimas fatais dos atentados de Jacarta, indicou neste domingo a polícia indonésia, três dias depois dos ataques reivindicados pela organização jihadista Estado Islâmico (EI).

Entre os quatro mortos também figura um homem identificado inicialmente pela polícia como um dos criminosos, mas que na realidade era uma vítima civil, disse a polícia.

Os quatro criminosos morreram durante o decorrer do atentado contra um café Starbucks em um bairro do centro da capital, onde se localizam centros comerciais, escritórios de várias agências das Nações Unidas e embaixadas.

Mais de 20 pessoas também ficaram feridas, entre elas um argelino, um holandês, um alemão e um austríaco, assim como seis policiais e um vigia.

"Uma vítima que estava em coma desde o início morreu na noite passada", declarou à AFP um porta-voz da polícia de Jacarta, Muhamad Iqbal.

O falecido é Rais Karna, um indonésio de 37 anos que trabalhava em um banco próximo e que não resistiu aos graves ferimentos de bala na cabeça.

A quarta vítima, Sugito, um indonésio com apenas um nome, estava inicialmente contabilizado entre os criminosos.

As duas outras vítimas são um indonésio e um canadense com dupla nacionalidade argelina.

Após os atentados, os primeiros desta magnitude em quase sete anos neste país do sudeste da Ásia, as autoridades detiveram 12 pessoas em várias regiões do arquipélago.

Um dos detidos é acusado de financiar estes ataques com fundos do EI, indicou a polícia no sábado.

Os investigadores acusam Katibah Nusantara, um grupo vinculado ao EI, de ter organizado os atentados a partir da Síria, onde os jihadistas controlam amplos territórios, assim como no vizinho Iraque.

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