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Número de mortos chega a 813 na ofensiva israelense

Operação militar de Israel na Faixa de Gaza já dura 18 dias e também deixou 5.237 feridos

Palestinos no local de um ataque aéreo de Israel, na Cidade de Gaza (Mohammed Salem/Reuters)

Palestinos no local de um ataque aéreo de Israel, na Cidade de Gaza (Mohammed Salem/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 06h55.

Gaza - O Ministério da Saúde em Gaza elevou nesta sexta-feira o número de mortos na operação militar de Israel, que já dura 18 dias, para 813, enquanto os feridos chegam a 5.237, depois dos últimos bombardeios do Exército israelense.

As residências de dirigentes e membros de facções armadas foram os alvos dos últimos ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) no território palestino.

Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Quedra, entre os mortos nos últimos ataques está o líder local da Jihad Islâmica, Abu Ahmed Abu Hasanin, e dois de seus filhos, depois que sua casa na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi atingida por mísseis disparados de caças israelenses, um ataque que também deixou dez feridos.

Abu Hasanin era membro do braço armado do grupo, os "Batalhões Saraya al-Quds", do qual era o porta-voz, informou a imprensa local.

Além disso, caças-bombardeiros israelenses dispararam vários mísseis contra a residência do destacado dirigente do Hamas, Salah al Bardawil, ao leste da cidade de Khan Yunes, no extremo sul do território palestino, mas sem deixar feridos.

O Exército israelense confirmou que atacou nas últimas horas as casas de vários dirigentes em Gaza, de acordo com a rádio pública israelense.

O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, sigla em inglês) apontou em um relatório que pelo menos 578 civis estão entre os mortos em Gaza nos 18 dias da operação israelense, entre eles 185 crianças e 93 mulheres.

A OCHA detalhou que mais de 40 famílias na Faixa de Gaza perderam ao menos três membros e que 149 mil deslocados buscaram refúgio em 83 escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, sigla em inglês).

Além disso, relatou que a única usina de eletricidade da Faixa de Gaza foi alvo de três bombardeios e o último deles provocou seu fechamento.

Durante o conflito bélico, morreram 36 israelenses, dois deles civis e o restante militares, além de um cidadão tailandês.

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