Incêndios: centenas de pessoas ainda estão desaparecidas (Jim Urquhart/Reuters)
Reuters
Publicado em 16 de outubro de 2017 às 18h53.
Santa Rosa - Bombeiros começaram a ganhar terreno diante dos incêndios florestais que mataram ao menos 41 pessoas na semana passada na Califórnia, os mais mortíferos da história do Estado norte-americano, já que os ventos amainaram e as equipes de resgate conseguiram vasculhar ruínas chamuscadas em busca de mais vítimas, mas centenas de pessoas ainda estão desaparecidas.
Mais da metade dos incêndios mais destruidores do norte da Califórnia estavam contidos nesta segunda-feira, e dezenas de milhares de moradores que haviam fugido das chamas no condado de Sonoma, um dos mais atingidos, tiveram permissão de voltar para suas casas ao norte de San Francisco.
Foram destruídas mais de 5.700 estruturas por mais de uma dúzia de incêndios florestais que começaram uma semana atrás e consumiram uma área maior do que a cidade de Nova York. Bairros inteiros da cidade de Santa Rosa foram reduzidos a cinzas.
"O clima melhorou em relação aos ventos intensos e secos que tivemos na semana passada, mas ainda há ventos e temperaturas altas em elevações altas", disse Amy Head, porta-voz dos bombeiros da Califórnia. "Mesmo se os ventos não aumentarem, é um terreno íngreme e podemos ter alguns problemas com brasas voando através das linhas. Ainda não estamos fora de perigo."
As autoridades do condado de Mendocino disseram que a geradora de energia PG&E começará a sobrevoar o local para verificar as linhas de transmissão de energia e restabelecer a eletricidade.
Cerca de 11 mil bombeiros auxiliados por aviões-tanque e helicópteros estão combatendo o fogo, que já consumiu mais de 86.200 hectares.