Washington - O número de menores que cruzaram sozinhos a fronteira entre México e Estados Unidos cresceu 77% em 2014, após ser registrada uma das piores crises migratórias das últimas décadas.
Ao todo, 68.541 menores foram detidos quando tentavam entrar nos EUA entre 1 de outubro de 2013 e 30 de setembro deste ano, frente aos 38.759 do ano anterior, segundo o último relatório do Escritório de Alfândegas e Proteção Fronteiriça (CBP, sigla em inglês).
O aumento se deve principalmente à crise migratória da primavera e do verão, que chegou à maior intensidade em junho, quando mais de 10 mil menores de idade vindos de Honduras, El Salvador, Guatemala e México cruzaram a sós a fronteira sul dos Estados Unidos.
Esse movimento diminuiu nos meses seguintes perante as medidas adotadas pelo governo de Barack Obama, que classificou a situação como "crise humanitária", e as mensagens das autoridades dos países de origem para alertar sobre os perigos da viagem, além da chegada das altas temperaturas.
Em julho, o número de menores detidos ao atravessar a fronteira foi reduzido à metade, 5.501, enquanto em agosto o número foi de 3.141, detalhou o secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, na quinta-feira, em uma conferência no Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS, sigla em inglês) de Washington.
Em setembro, continuou a tendência e o número de menores que cruzaram sozinhos a fronteira foi reduzido a 2.424, anunciou Johnson.
"No final de junho e em julho, milhões de americanos viram as imagens de centros cheios de crianças", lembrou, para ressaltar que agora a entrada de menores desacompanhados está "em seu número mais baixo desde janeiro de 2013".
Johnson reconheceu que embora "o pior tenha passado", os fatores econômicos e sociais que provocaram a migração de junho "continuem a existir".
"A pobreza e a violência, fatores para sair de Honduras, Guatemala e El Salvador, seguem existindo. A economia de nosso país, um fator para virem, está melhorando. Ainda podemos e devemos fazer muito", concluiu.
-
1. Mudança
zoom_out_map
1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
-
2. 33º) Letônia – 31 pontos
zoom_out_map
2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
-
3. 32º) Chipre – 35 pontos
zoom_out_map
3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
-
4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
zoom_out_map
4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
-
5. 30º) Malta – 37 pontos
zoom_out_map
5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
-
6. 29º) Japão – 38 pontos
zoom_out_map
6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
-
7. 28º) Lituânia – 40 pontos
zoom_out_map
7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
-
8. 27º) Bulgária – 41 pontos
zoom_out_map
8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
-
9. 26º) Polônia – 42 pontos
zoom_out_map
9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
-
10. 25º) Áustria – 42 pontos
zoom_out_map
10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
-
11. 24º) Suíça – 43 pontos
zoom_out_map
11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
-
12. Agora veja a ponta contrária do ranking
zoom_out_map
12/12 (Sean Gallup/Getty Images)