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Número de jornalistas assassinados cai no 1º trimestre 2013

O número caiu 10% em relação a 2012, com um total de 28 jornalistas mortos em 15 países


	Jornalistas: o Paquistão lidera o grupo de países de maior periculosidade, com 7 jornalistas assassinados em três meses
 (Said Khatib/AFP)

Jornalistas: o Paquistão lidera o grupo de países de maior periculosidade, com 7 jornalistas assassinados em três meses (Said Khatib/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 10h11.

Genebra - O número de jornalistas assassinados durante o primeiro trimestre de 2013 caiu 10% em relação ao ano passado, com um total de 28 jornalistas mortos em 15 países, afirmou nesta quarta-feira a Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em inglês).

"O número de 28 jornalistas assassinados em três meses, ainda sendo inferior aos 34 do ano 2012, é extremamente elevado. Isto corresponde a uma média de duas mortes por semana", assegurou em comunicado o presidente da PEC, Hedayat Abdelnabi.

A Campanha Emblema da Imprensa destacou que, neste primeiro trimestre, o Paquistão lidera o grupo de países de maior periculosidade, com 7 jornalistas assassinados em três meses, seguido da Síria (4), Somália (3) e Brasil (3).

Em cada um dos países seguintes foi assassinado um jornalista: Guatemala, Haiti, Índia, Quênia, México, Nigéria, Paraguai, Peru, República Centro-Africana, Tanzânia e Iêmen.

"A diferença entre 2012 e 2013 acontece basicamente por causa da Síria, onde foram registradas cinco mortes a menos que no mesmo período do ano anterior", acrescentou a PEC.

No entanto, os organizadores da campanha lamentaram que a melhora nas estatísticas na Síria não corresponda a uma melhoria das condições de segurança no terreno, mas com a possibilidade que "muito menos jornalistas tenham corrido o risco de ir à Síria para dar testemunho da violência".

A nota acrescenta que a situação no Paquistão piorou consideravelmente, com três jornalistas assassinados durante um ataque com bombas na província do Baluchistão e outros quatro ataques em regiões tribais por grupos separatistas e militantes extremistas.

No Brasil e na Somália a situação continua igualmente perigosa, e os países figuram entre os quatro primeiros mais perigosos para o exercício da profissão, assim como no ano anterior. 

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