Estado Islâmico: os serviços secretos franceses contabilizaram no total 600 pessoas de nacionalidade francesa que foram recrutadas pelo EI (AFP)
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 08h23.
Paris - O número de mulheres francesas que foram à Síria e Iraque para se integrar às fileiras do Estado Islâmico (EI) subiu nos últimos meses a um ritmo muito superior ao dos homens e no final de 2015, foram contabilizadas 220 combatentes, segundo um relatório dos serviços secretos citado nesta sexta-feira pela "France Info".
Esse aumento fica em evidência se comparado com as 164 francesas que tinham sido registradas em setembro no grupo terrorista, precisou a emissora de rádio.
Levando em conta que os serviços secretos franceses contabilizaram no total 600 pessoas de nacionalidade francesa que foram à Síria e Iraque recrutadas pelo EI, a porcentagem de mulheres subiu 35%, contra 10% que havia em 2013.
Não há constância de que nenhuma dessas mulheres tenha passado para o combate, de modo que seus principais tipos de perfis são dois: o das que foram para buscar um marido jihadista e o das que foram para se unir com marido ou com sua família instalada na Síria ou Iraque.
A proporção entre estas mulheres convertidas ao islã é superior à dos homens.