Hillary: a auxiliar é uma das colaboradoras mais próximas de Hillary, com quem trabalha desde meados dos anos 90 (REUTERS/Kevin Lamarque)
EFE
Publicado em 28 de outubro de 2016 às 18h54.
Nova York - Os novos e-mails que motivaram a reabertura da investigação do FBI sobre o uso de um servidor privado de e-mail pela candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, enquanto secretária de Estado vieram de dispositivos apreendidos de uma auxiliar da ex-primeira-dama e seu marido, informou nesta sexta-feira o jornal "The New York Times".
O FBI anunciou hoje que reabriu o caso sobre os e-mails de Hillary por dados surgidos em um "caso não relacionado", sem explicar mais detalhes.
Segundo o "Times", que cita fontes oficiais não identificadas, o FBI investiga mensagens de texto enviados a uma adolescente da Carolina do Norte por Anthony Weiner, marido de Huma Abedin, uma importante auxiliar da democrata na campanha eleitoral.
De acordo com o jornal, os novos e-mails que motivaram a abertura das investigações foram descobertos depois de o FBI ter apreendido dispositivos eletrônicos de Abedin e Weiner.
O "Times" afirma que o FBI informou ao Congresso sobre a descoberta de novos e-mails relacionados com as investigações realizadas pelo uso de um servidor privado de e-mail por Hillary enquanto secretária de Estado, entre 2009 e 2013.
Uma das fontes consultadas pelo jornal disse que a descoberta pode envolver "milhares" de mensagens.
Abedin anunciou no fim de agosto que tinha decidido se separar de seu marido por causa de um escândalo em que ele se envolveu.
Weiner perdeu seu cargo no Congresso em 2001 por causa do envio de mensagens e fotografias de conteúdo sexual a uma menor de idade.
A auxiliar é uma das colaboradoras mais próximas de Hillary, com quem trabalha desde meados dos anos 90.
Além disso, Abedin participou das duas campanhas presidenciais da ex-primeira-dama, a primeira delas em 2008, quando Hillary acabou sendo derrotada nas eleições primárias do Partido Democrata por Barack Obama.