Homem observa local de atentado: Iraque vive aumento da violência sectária e dos atentados terroristas que têm como principais alvos as forças de segurança e xiitas (Ahmed Malik/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 15h38.
Bagdá - Pelo menos 14 pessoas, oito delas da mesma família, morreram nesta segunda-feira e outras 14 ficaram feridas em novos atentados perpetrados em diferentes províncias do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.
No ataque mais mortal, um grupo de homens armados assassinou a tiros oito pessoas da mesma família em um posto de controle falso, estabelecido na zona de Al Nabayi, a 50 quilômetros ao norte de Bagdá.
A fonte assinalou que esse grupo matou cinco homens, duas mulheres e uma criança, após arrancá-las do carro no qual viajavam.
Além disso, duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas pela explosão de uma bomba colocada junto a uma estrada na zona de Abu Ghraib, a 25 quilômetros ao oeste de Bagdá.
Nessa mesma área, duas pessoas morreram e outras cinco sofreram lesões pela explosão de duas bombas, uma delas perto da casa de um funcionário do Ministério iraquiano de Saúde.
Um grupo de homens armados assassinou também o jornalista Adel Hussein, que trabalhava para vários meios de comunicação locais na província de Ninawa, no noroeste do Iraque.
A fonte acrescentou que um civil faleceu e outros quatro ficaram feridos pela explosão de uma bomba em uma mercado de gado na população de Al Tuz, 90 quilômetros ao leste da cidade de Tikrit, capital da província setentrional de Salah ad-Din.
Na cidade de Al Suleimaniya, no Curdistão iraquiano (norte), dois responsáveis de alto categoria das forças de segurança dessa região ficaram feridos pela explosão de duas bombas quando saíam de um restaurante.
O Iraque vive um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas que têm como principais alvos as forças de segurança e a comunidade xiita.
Um total de 948 pessoas, a maioria delas civis, morreram durante novembro em atos de violência, segundo números apresentadós ontem pelos Ministérios do Interior, Defesa e Saúde.