Bagdá: terrorismo e a violência sectária aumentaram no Iraque nestes últimos meses, com ataques frequentes contra as autoridades de segurança e a comunidade xiita (Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 15h45.
Bagdá - Pelo menos nove pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas em vários ataques no Iraque, realizados em sua maioria contra membros das forças da ordem e funcionários governamentais, disseram à Agência Efe fontes do Ministério do Interior.
No bairro de Al Shurta, no norte da cidade de Mossul, três funcionários públicos da província de Ninawa, no noroeste do país, foram assassinados e outro ficou ferido em um ataque armado.
Além disso, dois policiais morreram e outras seis pessoas ficaram feridas, entre elas dois agentes, em um ataque suicida contra uma delegacia na zona de Al Riad, 250 quilômetros ao norte de Bagdá.
A fonte explicou que os agentes abriram fogo contra dois supostos suicidas que levavam cintos de explosivos e tentaram invadir o lugar, o que causou uma forte explosão.
Na periferia de Bagdá, dois civis morreram e outros cinco ficaram feridos na explosão de uma bomba na zona de Al Taji, 20 quilômetros ao norte da capital.
Em outro incidente, dois soldados morreram e outros três ficaram feridos em um ataque com explosivos na zona de Al Rashidiya, no norte de Bagdá.
A fonte declarou que pelo menos 14 pessoas, entre elas um oficial do exército e um agente da polícia, ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba perto de um centro da segurança na zona de Al Sharqat, 110 quilômetros ao norte de Tikrit, capital provincial de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá.
No sul de Tikrit, pelo menos sete pessoas, entre elas três policiais, ficaram feridas na explosão de outro carro-bomba, que estava estacionado ao lado da estrada.
O terrorismo e a violência sectária aumentaram no Iraque nestes últimos meses, com ataques frequentes contra as autoridades de segurança e a comunidade xiita.
Na sexta-feira passada, o governo iraquiano anunciou que pelo menos 964 pessoas morreram nesses atos de violência no último mês de outubro, que se transforma assim em um dos meses mais mortíferos desde 2008.