Lenín Moreno: ele declarou que a corrupção é "uma praga que tem consequências corrosivas para a sociedade" (Mariana Bazo/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de maio de 2017 às 18h03.
Quito - O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou uma "batalha frontal" contra a corrupção e pediu às autoridades brasileiras e americanas que entreguem todas as listas de possíveis corruptos no país relacionados com o caso Odebrecht.
Moreno, que tomou posse nesta quarta-feira, disse em discurso que impulsionará a criação de uma "frente nacional, pública e privada, para combater a corrupção", e que esta deverá ter uma projeção internacional.
A proposta prevê estabelecer uma comissão com integrantes da sociedade civil e organismos de controle para compor uma entidade com assistência internacional das Nações Unidas para estruturar e aplicar uma política de combate à corrupção.
O Equador está à espera da publicação das listas de possíveis corruptos no caso da Odebrecht, que em princípio seriam divulgadas no dia 1º de junho.
Outro caso é o do ex-ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Pareja Yannuzzelli, que está envolvido em um esquema de corrupção pelo qual estão sendo investigadas cerca de 80 pessoas na estatal de petróleo Petroecuador.
O novo governante equatoriano declarou que a corrupção é "uma praga que tem consequências corrosivas para a sociedade".