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Novo ministro do Trabalho toma posse em Brasília

A posse de Brizola Neto encerra o período de cinco meses em que a pasta permaneceu interinamente sob a responsabilidade do ministro Paulo Roberto Santos Pinto

Aos 33 anos, Brizola Neto é o mais jovem ministro do atual governo (Antonio Cruz/ABr)

Aos 33 anos, Brizola Neto é o mais jovem ministro do atual governo (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 07h05.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff dá posse hoje (3) ao novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, em cerimônia marcada para as 11h no Palácio do Planalto. Entre os convidados estão dirigentes e integrantes de sindicatos, parlamentares e ministros.

A posse de Brizola Neto encerra o período de cinco meses em que o Ministério do Trabalho permaneceu interinamente sob a responsabilidade do ministro Paulo Roberto Santos Pinto. Ele assumiu o cargo com a saída do então ministro Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, em dezembro de 2011.

O nome de Brizola Neto foi anunciado pelo Palácio do Planalto na última segunda-feira (30). A decisão foi tomada depois de uma reunião da presidente Dilma Rousseff com o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Aos 33 anos, Carlos Daudt Brizola, nome de batismo de Brizola Neto, é o mais jovem ministro do atual governo. Neto do ex-governador Leonel Brizola (que morreu em 2004), ele nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e está em seu segundo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Mesmo sem vencer as últimas eleições parlamentares em 2010, Brizola Neto voltou à Câmara dos Deputados como suplente do deputado Sergio Zveiter (PSD).

Em 2009, Brizola Neto foi líder do PDT na Câmara. Em sua trajetória política, exerceu ainda o cargo de vereador pelo município do Rio, em 2004. Em seu blog, ele informa que começou a vida política aos 16 anos, ao lado do avô.

Ao participar da comemoração do Dia do Trabalho organizada por centrais sindicais na capital paulista, o novo ministro disse que as notícias de geração de mais empregos no Brasil vieram no momento em que há um ambiente econômico favorável, de aumento da renda do trabalhador, e que esse é o ambiente ideal para o avanço das lutas do movimento sindical e do conjunto dos trabalhadores.

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