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Governo de Israel continuará aspirando à paz com palestinos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que seu governo continuará "aspirando a um processo político com os palestinos"

"Quero que fique claro que um governo amplo continuará aspirando a um processo político com os palestinos e o fará com a ajuda dos atores regionais", declarou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (REUTERS/Ronen Zvulun)

"Quero que fique claro que um governo amplo continuará aspirando a um processo político com os palestinos e o fará com a ajuda dos atores regionais", declarou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (REUTERS/Ronen Zvulun)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2016 às 14h03.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que seu governo continuará "aspirando a um processo político com os palestinos", enquanto o ex-ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, de extrema direita, se prepara para entrar no Executivo.

"Quero que fique claro que um governo amplo continuará aspirando a um processo político com os palestinos e o fará com a ajuda dos atores regionais", declarou Netanyahu na abertura do Conselho de Ministros semanal.

As negociações para a entrada de Lieberman no governo continuam neste domingo, segundo a imprensa, que prevê que a conclusão do acordo saia até o final do dia ou na segunda-feira. No passado, o ex-chanceler já expressou descrença em relação a um eventual processo de paz com a Palestina.

Avigdor Lieberman ficaria responsável pela pasta de Defesa, e ampliaria a maioria de Netanyahu de 61 para 66 deputados, no parlamento de 120 cadeiras. Segundo os especialistas, este novo governo seria o mais direitista da história de Israel.

Lieberman, político conhecido por seus discursos antiárabes e seu populismo belicoso, assumiria o ministério encarregado de administrar os Territórios Palestinos ocupados. Há alguns dias, Lieberman acusou o governo de Netanyahu de atitude permissiva frente à violência palestina, e de não construir nas colônias da Cisjordânia ocupada.

Netanyahu não especificou o que entende por "atores regionais". Há alguns dias, seu governo vem falando de "oportunidade" regional no progresso do conflito palestino-israelense.

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