Donald Trump: autoridade da Casa Branca disse que Harward citou razões familiares e financeiras para recusar o trabalho (Joshua Roberts/File Photo/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 09h18.
Washington - O escolhido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser seu conselheiro de Segurança Nacional, o vice-almirante aposentado Robert Harward, recusou a oferta, disse um funcionário de alto escalão da Casa Branca na quinta-feira.
Harward recebeu o convite depois que o então ocupante do cargo, Michael Flynn, foi demitido por Trump na segunda-feira por enganar o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, a respeito de suas conversas com o embaixador da Rússia nos EUA.
A autoridade da Casa Branca disse que Harward citou razões familiares e financeiras para recusar o trabalho - ele é executivo de alto escalão na empresa Lockheed Martin.
Duas fontes a par da decisão disseram que Harward não quis a vaga em parte porque queria levar sua própria equipe.
Isso criou um desentendimento com Trump, que havia dito à vice de Flynn, K.T. McFarland, que ela poderia permanecer.
Trump pareceu se referir a Harward mais cedo no mesmo dia, durante uma coletiva de imprensa, ao dizer: "Tenho alguém que acho que será extraordinário para a posição".
O presidente também esclareceu o motivo de ter pedido a renúncia de Flynn, explicando que foi porque o tenente-general aposentado não foi totalmente sincero com Pence a respeito de suas conversas com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak.
"A questão é que ele não contou a nosso vice-presidente devidamente, e depois disse que não se lembrava. Seja como for, não foi muito satisfatório para mim", disse Trump.