(Kevin Lamarque/Reuters)
AFP
Publicado em 18 de fevereiro de 2017 às 17h37.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2017 às 20h53.
O novo decreto sobre imigração preparado pela Casa Branca permitirá uma melhor aplicação que o texto anterior, suspenso pela Justiça americana, afirmou neste sábado o secretário de Segurança Interior, John Kelly.
"O presidente tem a intenção de publicar uma versão (do decreto) mais concisa e simplificada", disse durante a Conferência de Segurança, em Munique.
"Desta vez teremos a oportunidade de trabalhar para desenvolver o plano, sobretudo para evitar que alguém seja bloqueado pelo sistema".
Kelly voltou a assegurar que o primeiro decreto migratório do presidente Donald Trump não foi dirigido contra os muçulmanos, mas que se tratava de uma "pausa" para revisar os procedimentos migratórios sobre "alguns países, sete em particular", com o objetivo de garantir que nenhum "terrorista" entre no país.
Após a assinatura da polêmica ordem executiva que proibia a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete Estados de maioria muçulmana, muitos pessoas que tinham visto americano válido não puderam entrar no país e foram detidos nos aeroportos.
O texto criou tanta confusão entre as empresas aéreas e os aeroportos que a Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) criticou sua entrada em vigor "sem coordenação nem aviso prévio".
Trump defendia, por sua vez, que tudo funcionava perfeitamente.
A Justiça americana suspendeu o decreto, que muitos críticos consideravam como discriminatório e anticonstitucional.