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Nova operação da Interpol busca 203 foragidos na América do Sul

Ação no continente já proporcionou a detenção ou localização de 21 pessoas

Cadeia: operação da Interpol conta com a participação de 34 países, entre eles o Brasil (Shad Gross/stock.XCHNG)

Cadeia: operação da Interpol conta com a participação de 34 países, entre eles o Brasil (Shad Gross/stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 09h22.

Paris - A Interpol lançou uma operação na América do Sul para prender 203 foragidos que já proporcionou a detenção ou localização de 21 pessoas, revelou nesta segunda-feira a organização policial internacional.

Os fugitivos são procurados por delitos graves, entre eles os de assassinato, violação, agressões sexuais contra menores, sequestro e narcotráfico, e acredita-se que todos eles estão em países sul-americanos.

A Interpol, com sede na cidade francesa de Lyon, informou em nota oficial que a operação, denominada INFRA-SA, conta com a participação de 34 países - entre eles o Brasil - e foi lançada no dia 14 de março no Escritório Regional de Buenos Aires.

Em sua primeira fase, esta operação reuniu a investigadores dos países participantes "que trocaram informações sobre suspeitos que muito provavelmente se encontram na América do Sul, muitos deles foragidos há muitos anos", segundo a Interpol.

Jean-Michel Louboutin, diretor-executivo de Serviços Policiais da Interpol, lembrou no comunicado que "as operações INFRA anteriores evidenciaram a importante ajuda que os cidadãos podem prestar à Polícia para retirar de circulação delinquentes perigosos".

Entre os já detidos está Patrick Van den Berg, procurado por seu suposto envolvimento no assassinato de sua esposa e seu filho de seis meses na Bolívia, em 2008, e suspeito do assassinato de uma mulher no Chile.

"Este holandês de 35 anos foi detido pela polícia do Peru em 29 de março e agora está à espera de ser extraditado", disse a Interpol.

Outros detidos até agora são Francisco Sebastián Silva Fernández, no Uruguai, procurado pela Argentina por roubo à mão armada; e Clara e Caridad Guilarte, detidas na Colômbia e procuradas pelos Estados Unidos por fraude e lavagem de dinheiro, assim como José Raúl Márquez Restrepo, procurado pelo Peru por tráfico de drogas.

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