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Nova greve do setor público grego paralisa tráfego aéreo

A principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público ADEDY


	Greve grega: a principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público ADEDY
 (Alkis Konstantinidis / Reuters)

Greve grega: a principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público ADEDY (Alkis Konstantinidis / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 09h22.

Atenas - A Grécia vive nesta quinta-feira uma nova greve do setor público contra as reformas do governo, que paralisou o tráfego aéreo, enquanto continuam em Atenas as negociações com os credores sobre novos cortes em troca do próximo desembolso do resgate.

A principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público ADEDY.

Em troca, participam do protesto pela primeira vez em anos os controladores aéreos, o que paralisou praticamente todo o tráfego aéreo, pois só foram mantidos sete voos internacionais programados para hoje.

A greve dos controladores começou à meia-noite (18h, em Brasília) e terminará na mesma hora de hoje.

Apesar de afetar fundamentalmente o setor público, há vários coletivos que se somaram a esta greve de 24 horas: médicos privados, ambulâncias, engenheiros e jornalistas

A ADEDY convocou esta greve em protesto contra a reforma da previdência e as medidas previstas no terceiro plano de resgate.

A proposta de reforma da previdência, que desperta um grande mal-estar social, já foi causa de muitos protestos nos últimos meses.

"A reforma violenta e neoliberal do governo de coalizão do Syriza e de Gregos Independentes (ANEL), continua a política de austeridade dos governos de Nova Democracia e do Pasok", disse ADEDY na convocação desta greve.

O governo se comprometeu com a tétrade de credores a economizar no total 1% do Produto Interno Bruto (PIB) nas pensões, o que significa 1,8 milhão de euros.

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